ESTE CONTEÚDO PODE SER SENSÍVEL PARA ALGUMAS PESSOAS.
A noite de Natal nunca mais será a mesma para uma adolescente de 16 anos que foi estuprada durante uma festa em família. O suspeito do crime é o cunhado da irmã da vítima, que fugiu após o abuso sexual.
O caso foi registrado na Polícia Civil de Uberaba, em Minas Gerais, onde o crime aconteceu.
Segundo o boletim de ocorrência, a jovem estava presente na festa com sua irmã e cunhado desde as 18h do domingo (24).
Durante a madrugada de segunda-feira (25), o casal decidiu deixar o local devido a discussões, porém, a vítima optou por permanecer na residência e adormeceu.
Ao relatar aos policiais, a adolescente mencionou que recorda de checar seu celular por volta das 4h30 e em seguida, sentiu alguém tocando suas partes íntimas. Sonolenta e desorientada, percebeu a presença de alguém sobre ela, forçando a penetração.
EXAMES CONSTATARA ABUSO
Após o abuso, solicitou um transporte por aplicativo e encontrou sua mãe, para que relatou o abuso. Ela, então, foi levada para o Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (HC-UFTM), onde foram constatadas lesões na região vaginal.
Segundo informações da polícia, no hospital, a jovem afirmou ter reagido apenas contraindo o corpo, sem ter forças para resistir.
No entanto, baseando-se no tom dos gemidos e outros indícios, identificou o morador da casa como suspeito. O homem continua sendo procurado pela polícia.
DISQUE 100
É importante estar atento e, em caso de suspeita, denunciar possíveis casos de abuso sexual a crianças e adolescentes através do ‘Disque 100’.
Existem vários sinais de que uma criança ou adolescente pode estar sofrendo alguma violência ou abuso sexual.
Se de uma hora pra outra, a criança que ia bem na escola passa a tirar notas baixas. Ou deixa de brincar com os amigos e fica mais introspectiva. Se é pequena, pode voltar a usar fraldas ou demonstrar pavor quando chega perto de algum parente. Em todos esses casos e em outros semelhantes, é preciso atenção.
ONDE DENUNCIAR
- Polícia Militar – 190: quando a criança está correndo risco imediato
- Samu – 192: para pedidos de socorro urgentes
- Delegacias especializadas no atendimento de crianças ou de mulheres
- Qualquer delegacia de polícia
- Disque 100: recebe denúncias de violações de direitos humanos. A denúncia é anônima e pode ser feita por qualquer pessoa
- Conselho tutelar: todas as cidades possuem conselhos tutelares. São os conselheiros que vão até a casa denunciada e verificam o caso. Dependendo da situação, já podem chegar com apoio policial e pedir abertura de inquérito.
- Profissionais de saúde: médicos, enfermeiros, psicólogos, entre outros, precisam fazer notificação compulsória em casos de suspeita de violência. Essa notificação é encaminhada aos conselhos tutelares e polícia.
Com informações do g1.