ESTE CONTEÚDO PODE SER SENSÍVEL PARA ALGUMAS PESSOAS.
Um motorista de aplicativo foi preso suspeito de tirar fotos das partes íntimas de uma menina de 12 anos durante uma corrida.
De acordo com a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), o suspeito, de 56 anos, obrigou a criança a tirar a roupa e fotografou o corpo dela.
Além de fotografar a menina, o motorista tentou tocar nas partes íntimas dela, mas ela conseguiu impedi-lo.
No mesmo dia, ele cometeu o crime de extorsão contra a vítima. Ele entrou em contato com a menor e afirmou que, caso ela não fizesse vídeos íntimos e enviasse para ele, as fotos seriam divulgadas para a mãe e publicadas na internet.
A criança entrou no carro por aplicativo após a própria mãe solicitar a corrida para ela. No trajeto, o suspeito induziu a vítima a fornecer seu número de telefone.
MANDADO DE BUSCA E APREENSÃO
Após um mandado de busca e apreensão, o celular do homem foi localizado e apreendido. No aparelho constava as fotos das partes íntimas da criança e as ligações feitas para o celular dela.
A mãe da vítima compareceu à delegacia de polícia e levou as vestimentas e acessórios utilizados pela criança no dia dos fatos, sendo as mesmas que aparecem na foto íntima da criança.
O suspeito, que aguarda audiência de custódia, será indiciado nos crimes de estupro de vulnerável, extorsão e armazenamento de pornografia envolvendo menor de idade. Se for condenado, ele pode pegar até 30 anos de prisão.
DISQUE 100
É importante estar atento e, em caso de suspeita, denunciar possíveis casos de abuso sexual a crianças e adolescentes através do ‘Disque 100’.
Existem vários sinais de que uma criança ou adolescente pode estar sofrendo alguma violência ou abuso sexual.
Se de uma hora pra outra, a criança que ia bem na escola passa a tirar notas baixas. Ou deixa de brincar com os amigos e fica mais introspectiva. Se é pequena, pode voltar a usar fraldas ou demonstrar pavor quando chega perto de algum parente. Em todos esses casos e em outros semelhantes, é preciso atenção.
ONDE DENUNCIAR
- Polícia Militar – 190: quando a criança está correndo risco imediato
- Samu – 192: para pedidos de socorro urgentes
- Delegacias especializadas no atendimento de crianças ou de mulheres
- Qualquer delegacia de polícia
- Disque 100: recebe denúncias de violações de direitos humanos. A denúncia é anônima e pode ser feita por qualquer pessoa
- Conselho tutelar: todas as cidades possuem conselhos tutelares. São os conselheiros que vão até a casa denunciada e verificam o caso. Dependendo da situação, já podem chegar com apoio policial e pedir abertura de inquérito.
- Profissionais de saúde: médicos, enfermeiros, psicólogos, entre outros, precisam fazer notificação compulsória em casos de suspeita de violência. Essa notificação é encaminhada aos conselhos tutelares e polícia.
Com informações do portal Metrópoles.