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Aplicativo de inteligência artificial permite "conversar" com os mortos, entenda como funciona

Aplicativo permite armazenar imagens, vídeos e gravações de voz de parentes falecidos e criar um "eu digital".

Amanda Marques
Amanda Marques
Publicado em 07/02/2023 às 13:16 | Atualizado em 07/02/2023 às 13:25
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"A tecnologia avançando cada vez mais! E o jeito de ser humano vem, direta ou indiretamente proporcional, avançando?" - FOTO: FREEPIK

Um novo aplicativo de inteligência artificial(IA) pode tornar possível a "conversa" com quem já faleceu.

Essa é proposta da empresa de tecnologia HereAfter AI, dos Estados Unidos, que busca permitir a comunicação entre os vivos e os "mortos" a partir de uma criação em versão digital de alguém.

De acordo com a descrição do aplicativo, é ideia é tornar o "Para sempre" mais acessível com imagens, gravação de áudio e entre outras formas de comunicação.

"Preserve memórias com um aplicativo que entrevista você sobre sua vida. Em seguida, deixe seus entes queridos ouvirem histórias significativas conversando com você virtual.", descreve a empresa HereAfter AI.

Como funciona o app para conversar? 

O aplicativo desenvolvido funciona como um biógrafo, ou seja, a pessoa vai adicionando aspectos simples da vida através de perguntas feitas no próprio app com objetivo de criar um verdadeiro "eu virtual".

Após as informações serem coletadas, o aplicativo organiza as história de infância, a personalidade e até mesmo sobre relacionamentos. Assim, a plataforma desenvolve um aperfeiçoamento da versão virtual da pessoa.

Logo, quando o parente perguntar para o aplicativo, a resposta pode vim na voz armazenada, sendo uma ferramenta perigosa para o luto. 

De acordo com o Washigton Post, o aplicativo é "O próximo passo na busca humana pela imortalidade."

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A criação do app de "imortalidade"

Segundo o chefe executivo da HereAfter AI, Vlahos, a criação do app tem uma memória afetiva com o seu pai, que foi diagnosticado com câncer de pulmão terminal em 2016. O empresário conseguiu gravar uma dúzia de áudios do parente, criando o Dadbot. 

Ao Washigton Post, Vlahos contou sua experiência de luto junto à tecnologia, que não fez sentir menos falta do parente. 

"Mas eu amo que ele possa se sentir mais presente para mim, com os aspectos de sua personalidade que eu amo muito mesmo obscurecidos pela passagem do tempo", afirmou ele. 

 

* Com informações da CNN Brasil. 

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