ESPIONAGEM

EUA procura código malicioso instalado por hackers chineses que pode prejudicar bases militares

Microsoft descobre código malicioso capaz de acessar remotamente o servidor e interromper ou retardar bases militares americanas

Amanda Marques
Amanda Marques
Publicado em 31/07/2023 às 8:36
Notícia
Pixabay
Hacker é acusado de roubar dados de integrantes da Lava Jato - FOTO: Pixabay

O governo americano está a procura de um malware, software malicioso, que acredita que a China escondeu nas redes da sua base em Guam, sejam elétricas, de comunicação e de suprimentos que alimentam bases militares nos Estados Unidos e em todo o mundo.

Oficiais de inteligência americanos acreditam que o malware pode dar à China o poder de interromper ou retardar as implantações americanas ou operações de reabastecimento, inclusive durante um movimento chinês contra Taiwan.

O código de computador malicioso levantou preocupações de que possíveis hacker chineses tenham inserido o malware para interromper as operações militares dos EUA, principalmente em caso de conflito. As informações são do The News York Times.

As primeiras pistas do malware começou a surgir no final de maio, quando a Microsoft afirmou a detecção de um código misterioso na base militar.

“O governo Biden está trabalhando incansavelmente para defender os Estados Unidos de quaisquer interrupções em nossa infraestrutura crítica, inclusive coordenando esforços interagências para proteger sistemas de água, oleodutos, sistemas ferroviários e de aviação, entre outros”, disse Adam R. Hodge, porta-voz interino. para o Conselho de Segurança Nacional.

Microsoft descobre código misterioso

De acordo com as descobertas da Microsoft, o código descoberto é do tipo "WebShell", ou seja, o dispositivo permite que um servidor seja acessado remotamente. 

A empresa afirmou que o grupo responsável se chama "Volt Typhoon" e seria patrocinado pelo governo chinês para espionagem e não destinados para ataques diretos nesta fase. 

“O Volt Typhoon está ativo desde meados de 2021 e tem como alvo organizações de infraestrutura crítica em Guam e em outras partes dos Estados Unidos”, afirmou a Microsoft em nota, de acordo com o site Metrópoles

Comentários