As fibras presentes na berinjela favorecem a digestão do açúcar, fazendo com que o corpo o absorva de forma mais lenta, evitando picos de glicemia.

Também por ser rica em fibras, a berinjela aumenta a sensação de saciedade, o que inibe o ganho calórico. Além disso, é pouco calórica.

A berinjela é rica em compostos como polifenóis e saponinas, que reduzem o quantitativo de colesterol ruim (LDL).

Contém antioxidantes como vitamina C, niacina e polifenóis, que potencializam a ação do sistema imunológico.

As fibras e a água presentes na berinjela favorecem a formação do bolo fecal e o funcionamento da flora intestinal.

A berinjela pode ser preparada de diversos modos, assada, grelhada ou cozida. Pode ser de base, por exemplo, para preparo de lasanha ou de berinjela recheada, bem como ser transformada em farinha. O consumo da berinjela crua, porém, não é recomendado.

Uma receita caseira popular para reduzir o colesterol é o consumo da chamada água com berinjela. Para preparar, corte uma berinjela em rodelas e coloque em uma jarra com 1 litro de água na geladeira, deixando em infusão durante a noite. Pela manhã, pode-se tome-a ao longo do dia.

Devem consumir a berinjela com cautela pessoas com anemia, inflamações no intestino, doenças que afetem a absorção intestinal ou doença renal crônica. Além disso, o consumo é contraindicado para quem possui pedras nos rins.

A berinjela também possui solanina, substância que favorece inflamações e pode causar vômito, diarreia e dor de cabeça. O cozimento do legume diminui o risco de manifestação dos sintomas citados.

Esta matéria não substitui um diagnóstico médico, nem o tratamento adequado a ser prescrito por um profissional de saúde. Se suspeita de colesterol alto ou algum outro problema citado nesta matéria, procure um médico para investigação e início de tratamento.

Para devida orientação sobre alimentação saudável e específica para seu organismo, consulte um nutricionista ou nutrólogo.