As características do câncer de pâncreas tornam o diagnóstico precoce raro, uma vez que os sintomas aparecem apenas quando a doença já está em fases mais avançadas.

É possível passar por exames de rastreamento, que verificam a possibilidade de pessoa assintomática, mas pertencente a grupos de risco, apresentem a doença. Porém, não há comprovação que as tentativas de rastreamento da doença ofereçam ao paciente mais benefícios que riscos.

Entre os fatores de risco para desenvolvimento estão sobrepeso, tabagismo, pancreatite crônica não-hereditária e hereditariedade.

Apresentar um ou mais sintomas a seguir não significa a presença de câncer de pâncreas, pois esses sintomas também podem ser ocasionados por outras condições clínicas.

A icterícia é um quadro de amarelamento dos olhos e da pele, um dos primeiros sinais do câncer no pâncreas. É gerada pelo acúmulo da bilirrubina, substância marrom-amarelada escura produzida pelo fígado.

O câncer se manifesta inicialmente na 'cabeça' do pâncreas pode levar à compressão do ducto biliar, na parte proximal, o que gera a icterícia.

Em determinados casos, o primeiro sinal da icterícia é a urina escura, por conta do aumento de bilirrubina no sangue, o que torna a urina amarronzada.

A perda de peso não intencional é comum no diagnóstico de câncer no pâncreas. Normalmente, os pacientes com esse quadro têm pouco apetite.

Frequentemente são os primeiros sinas da presença de um câncer de pâncreas. Se manifestam na veia da perna, em um quadro também chamado de trombose venosa profunda.

Os sintomas dos coágulos podem incluir vermelhidão, dor, inchaço e calor na perna afetada. Em algumas circunstâncias, um coágulo pode se mover para os pulmões, o que dificulta a respiração, em um quadro denominado embolia pulmonar.

No entanto, vale destacar que ter um coágulo de sangue geralmente não significa a presença de câncer. A maioria dos coágulos de sangue é causada por outras razões.

Caso o ducto biliar seja obstruído, as fezes podem se tornar acinzentadas ou de cor clara. Além disso, caso as enzimas biliares e pancreáticas não consigam chegar aos intestinos, as fezes podem ficar gordurosas.

Quando a bilirrubina se acumula na pele, pode ocorrer coceira, além do amarelamento da pele.

Caso o tumor esteja pressionando o estômago, esse órgão pode ser parcialmente obstruído, o que torna mais difícil a passagem dos alimentos. Por conta disso, pode haver dores após as refeições.

Esta matéria não substitui um diagnóstico médico, nem o tratamento adequado a ser prescrito por um profissional de saúde. Se suspeita de câncer no pâncreas, procure um médico para investigação e início de tratamento