IGREJA

"Cristãos não devem cultuar a Deus no metaverso. Mundo de ficção", diz pastor evangélico

Pastor explicou que mundo virtual não reflete o propósito da vida cristã

Suzyanne Freitas
Suzyanne Freitas
Publicado em 28/04/2022 às 10:31 | Atualizado em 28/04/2022 às 10:34
Notícia
Reprodução/Instagram
Primeiro culto da Igreja Batista da Lagoinha no Metaverso - FOTO: Reprodução/Instagram

O escritor e pastor evangélico, Renato Vargens, afirmou que os cristãos não devem encarar o metaverso como um ambiente de culto a Deus.

O teólogo explicou que o mundo virtual, onde tudo pode ser modificado ao gosto do freguês, não reflete o propósito da vida cristã.

As pessoas podem começar a confundir sua identidade dada por Deus com a identidade autocriada no metaverso”, diz Vargens.

O mundo irreal não pode substituir o mundo real. Um mundo irreal pode criar pessoas irreais no qual comportamentos podem ser falsos, desprovidos de verdade e realidade", relatou.

MUNDO DE FICÇÃO

Em um artigo onde lista 7 motivos pelos quais discorda dos cultos no metaverso, Vargens argumenta que esse ambiente “nos tira da realidade da vida levando-nos a um mundo de ficção onde a pessoa pode se ‘fantasiar’ daquilo que quiser; trazendo assim a impressão de que é uma pessoa diferente daquilo que efetivamente verdadeiramente é.”

"Somos seres relacionais e precisamos de relacionamentos pessoais nos quais abraços, lágrimas, risos e toques se fazem presentes", sustenta o pastor.

Igreja Batista da Lagoinha

A Igreja Batista da Lagoinha, que é liderada pelo pastor e cantor gospel André Valadão, estreou no metaverso no início deste mês.

A instituição religiosa se tornou a primeira denominação brasileira a “abrir” um templo nesta plataforma de realidade virtual.

O pastor André Valadão comentou que a nova ideia tem como objetivo a evangelização.

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