Prisão

Pastor agride filha de 2 meses até deixá-la paraplégica e cega; religioso foi preso pela polícia

Crime ocorreu em 2016. Religioso conhecido 'Pastor Rogerinho' foi detido no momento em que se deslocava até uma igreja

Suzyanne Freitas
Suzyanne Freitas
Publicado em 16/06/2022 às 10:30 | Atualizado em 16/06/2022 às 10:33
Notícia
Reprodução/Pixabay/Divulgação
Rogério Chaves agrediu brutalmente sua filha, recém-nascida de apenas 02 meses - FOTO: Reprodução/Pixabay/Divulgação

Um pastor identificado por Rogério Chaves da Silva, de 31 anos, foi preso após agredir a própria filha de 2 meses e deixá-la paraplégica e cega em 2016.

Segundo informações do G1, o homem conhecido como 'Pastor Rogerinho' foi preso por policiais civis da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA-Niterói).

O pastor tinha um mandado de prisão por ter agredido a filha de 2 meses até deixá-la paraplégica e com outras lesões graves.

Rogério foi detido no momento em que se deslocava até uma igreja no bairro de Quintino Bocaiuva, Zona Norte do Rio de Janeiro.

RELEMBRE O CASO

De acordo com a investigação realizadas pela Polícia Civil, em abril de 2016, Rogério Chaves agrediu brutalmente sua filha, recém-nascida de apenas 02 (dois) meses.

Segundo o processo, as agressões resultaram em consequências gravíssimas e permanentes para a vida da criança - ela ficou cega, paraplégica e portadora de comprometimentos cognitivos.

Na época, segundo a polícia, foi feita uma tomografia na criança, e havia muitas lesões compatíveis com uma criança que foi sacudida a ponto de movimentar o cérebro. Exame de imagem revelou fratura temporal e hemorragia, além de contusão no tecido cerebral. A criança tinha um quadro de trauma e havia hemorragia ocular.

Durante o transcurso do processo, o pastor Rogerinho sequer compareceu ao juízo. Ainda, visando dificultar sua prisão, após o crime o foragido da justiça passou a se esconder no interior do Complexo da Maré, onde passou a pregar cultos evangélicos em um dos templos religiosos da comunidade.

Rogério também possui anotações criminais por injúria, ameaça, difamação cometidos em contexto de violência doméstica e familiar contra a mulher. O detento foi encaminhado para uma unidade prisional, onde ficará à disposição da Justiça.

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