Um caso de estupro mobilizou a equipe da Polícia Militar até um Centro de Assistência Psicossocial (Caps) em Campo Grande, São Paulo (SP), nessa quarta-feira (3).
De acordo com informações do portal Midia Max, um funcionário de limpeza, que segundo a polícia também é pastor, seria o autor do crime.
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O pai do menino acionou a Polícia Militar após o menino reclamar que o homem teria abusado dele na última segunda-feira (01). O suspeito teria passado as mãos no órgão genital da criança, que ainda tentou correr.
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Uma funcionária do Caps relatou aos policiais que o funcionário da limpeza teria encurralado a criança na frente do centro, onde abusou do menino. A vítima ainda correu e se escondeu em uma sala, mas foi seguida e novamente foi abusada.
O pai da vítima ainda contou que só conseguiu avisar a polícia nessa quarta porque ainda na terça-feira o menino ficou muito nervoso com a situação.
SUSPEITO FUGIU
O funcionário acabou fugindo do Caps ao perceber a presença dos policiais militares e o caso foi encaminhado para a DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente).
PASTOR É FUNCIONÁRIO TERCEIRIZADO
Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) esclareceu que o servidor é funcionário de empresa terceirizada e presta serviço de limpeza, portanto não tem vínculo empregatício direto com a secretaria. O afastamento imediato foi solicitado à empresa.
NOTA NA ÍNTEGRA
"A Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) está ciente do ocorrido e está tomando todas as providências cabíveis. O acusado é funcionário de uma empresa terceirizada que presta serviço de limpeza, não tendo vínculo empregatício direto com a Secretaria.
Já foi solicitado à empresa o afastamento imediato e substituição do funcionário da unidade. A denúncia foi feita pelos próprios profissionais do CAPs, que identificaram a prática de abuso contra o paciente por parte do funcionário da empresa terceirizada, e os profissionais estão dando todo o apoio ao paciente e seus familiares.
A Sesau repudia todo e qualquer tipo de abuso e destaca que nos últimos anos houve ampliação das capacitações e adoção de protocolos para identificar e coibir este tipo de ocorrências no âmbito externo, além de promoção de ações e campanhas com o intuito de sensibilizar e mobilizar a comunidade para a denúncia de práticas de abuso e violência contra crianças e adolescentes. A Sesau reforça que irá acompanhar o andamento das investigações e condução do caso."
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