
Iniciada no último dia 18 de janeiro, a vacinação contra a covid-19 será realizada em etapas, seguindo uma ordem de vacinação que dá preferência aos grupos prioritários, conforme o Plano Nacional de Operacionalização da Vacina contra a Covid-19.
A seleção dos grupos com prioridade na imunização foi feita com base em princípios da Organização Mundial da Saúde (OMS) e em acordo com entidades como o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), segundo a pasta.
Confira a lista de grupos prioritários
De forma a priorizar a imunização de determinados grupos e garantir o funcionamento dos serviços de saúde, bem como proteger cidadãos mais vulneráveis à covid-19, a lista de grupos prioritários soma mais de 77,2 milhões de brasileiros. Confira:
- Pessoas com 60 anos ou mais institucionalizadas;
- Pessoas com deficiência institucionalizadas;
- Povos indígenas vivendo em terras indígenas;
- Trabalhadores de saúde;
- Pessoas de 80 anos ou mais;
- Pessoas de 75 a 79 anos;
- Povos e comunidades tradicionais ribeirinhas;
- Povos e comunidades tradicionais quilombolas;
- Pessoas de 70 a 74 anos;
- Pessoas de 65 a 69 anos;
- Pessoas de 60 a 64 anos;
- Comorbidades;
- Pessoas com deficiência permanente grave;
- Pessoas em situação de rua;
- População privada de liberdade;
- Funcionários do sistema de privação de liberdade;
- Trabalhadores da educação do Ensino Básico (creche, pré-escolas, ensino fundamental, ensino médio, profissionalizantes e EJA);
- Trabalhadores da educação do Ensino Superior;
- Forças de segurança e salvamento;
- Forças Armadas;
- Trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros;
- Trabalhadores de transporte metroviário e ferroviário;
- Trabalhadores de transporte aéreo;
- Trabalhadores de transporte aquaviário;
- Caminhoneiros;
- Trabalhadores portuários;
- Trabalhadores industriais.
Recomendação do Ministério da Saúde
A orientação do Ministério da Saúde é que os gestores sigam a ordem estipulada pelo Plano de Vacinação, de acordo com as orientações do Programa Nacional de Imunizações (PNI).
Sob a lógica tripartite do Sistema Único de Saúde (SUS), municípios e estados têm autonomia para estabelecer esquemas próprios de vacinação e dar vazão à fila de acordo com as características da população, demandas específicas de cada região e doses disponíveis.
Segundo a pasta, desde o dia 18 de janeiro, início da imunização no Brasil, mais de 7 milhões de doses já foram enviadas aos estados.
354 milhões de doses de vacina garantidas
O Governo Federal firmou três acordos de encomenda tecnológica, que preveem mais de 354 milhões de doses no decorrer de 2021:
- Fiocruz/AstraZeneca: 102,4 milhões de doses previstas até julho e cerca de 110 milhões no segundo semestre, com origem nacional;
- Instituto Butantan/Sinovac: 46 milhões de doses previstas para o primeiro semestre de 2021 e 54 milhões para o segundo semestre;
- Covax Facility: 42,5 milhões de doses previstas (10 laboratórios estão negociando o cronograma de entrega com o consórcio).