
Se os números do novo coronavírus em Pernambuco caíram, em comparação ao mês de maio, considerado o pico da pandemia, a taxa de desemprego aumentou, passando para 13,5% em julho, contra 12,6% em junho e 10,5% em maio. Pelo menos, é o que aponta a pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com a pesquisa, 490 mil pessoas buscaram um emprego no mês passado, mas não encontraram.
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Os números do IBGE mostram também que cerca de 1,2 milhão de pessoas que, não estavam trabalhando e nem procuravam por trabalho em Pernambuco, gostariam de trabalhar em julho, mas não conseguiram procurar emprego por causa da pandemia do novo coronavírus ou por falta de oportunidade. O número de pessoas ocupadas no Estado caiu de 3 milhões e 264 mil para 3 milhões e 153 mil
Pessoas afastadas
Entre as pessoas ocupadas e afastadas do trabalho, seja ou não por conta da pandemia do coronavírus, 169 mil pessoas (37,3%) deixaram de receber remuneração em julho. Entre os trabalhadores ocupados e afastados que ainda estavam recebendo vencimentos, 30,9% do total tiveram rendimentos menores do que o habitual no mês passado.
A quantidade de pessoas afastadas do trabalho (em quarentena ou férias coletivas) devido ao distanciamento social também diminuiu sensivelmente, de 666 mil pessoas para 313 mil, uma queda de 53% entre junho e julho. Em maio, por sua vez, eram 940 mil pessoas afastadas. Em julho, 9,9% das mais de 3,1 milhões de pessoas ocupadas em Pernambuco estava afastada de suas atividades profissionais, contra 20,4% no mês anterior. Ainda segundo a pesquisa, 10,7% da população ocupada no estado trabalhou de forma remota no mês passado.