
Fernando Oliveira comentou sobre o momento delicado da pandemia do novo coronavírus para as crianças
Vice-presidente do Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe), Fernando Oliveira - Foto: Divulgação
Com informações de Cinthya Leite, do Jornal do Commercio
Uma declaração do vice-presidente do Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe), Fernando Oliveira, está sendo motivo de preocupação para muitos especialistas e pais de crianças. Em entrevista à repórter Cinthya Leite, do Jornal do Commercio, ele afirmou que ‘’o pico da pediatria em relação ao novo coronavírus ainda está por vir’’. Nesta semana, o governo estadual confirmou a primeira morte de criança por uma síndrome rara associada à covid-19.
Ainda de acordo com o vice-presidente do Cremepe, levando em consideração a retomada gradual das atividades, a maior exposição das crianças ao vírus deve aumentar consideravelmente a demanda por leitos pediátricos, e uma atenção maior deve ser dada ao retorno às aulas presenciais, que devem seguir um protocolo rígido e, ao primeiro sintoma, as crianças devem ser testadas.
"Basta perceber que, no m de semana, as praias, o Bairro do Recife e outros locais aparecem com muitas pessoas se aglomerando. As crianças, que estavam em casa nos primeiros meses da pandemia, voltam a sair com seus pais. Mas o pico da pediatria ainda está por vir, especialmente se o retorno às aulas presenciais não seguir um protocolo rígido", alertou Fernando Oliveira.
O secretário estadual de saúde, André Longo, falou sobre a possibilidade de aumentar leitos para crianças com doenças respiratórias. Atualmente, a ocupação é cerca de 64%. Ainda de acordo com André Longo, houve um aumento na demanda no mês de agosto. Em entrevista coletiva, ele confirmou 9 casos da síndrome rara que afeta crianças e possivelmente tem relação com a covid-19.
Dos casos registrados da síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica, até o momento, 4 são do sexo masculino e 5 do sexo feminino, com idades entre 4 e 13 anos e residentes nos municípios de Joaquim Nabuco, Sirinhaém, Goiana, Limoeiro, Timbaúba, Caruaru, Flores e Recife, além de uma criança de Alagoas (Maragogi) assistida na rede de saúde pernambucana.
A infectologista pediátrica do Hospital Oswaldo Cruz, Regina Celi, para trazer informações sobre a síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica que está intrigando pais e especialistas. Clique aqui e confira a entrevista. De acordo com a repórter Cinthya Leite, do Jornal do Commercio, entre os sintomas da síndrome estão: febre persistente acompanhada de um conjunto de manifestações, como pressão baixa, conjuntivite, manchas no corpo, diarreia, dor abdominal, náuseas, vômitos e comprometimento respiratório.
As vítimas podem apresentar os sintomas da síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica dentro de dias ou semanas
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Segundo o vice-presidente, levando em consideração a retomada gradual das atividades, a maior exposição das crianças ao vírus deve aumentar