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Chuva de meteoros terá pico entre terça (20) e quarta (21); saiba como ver o fenômeno

O pico da chuva de meteoros, conhecida popularmente como 'estrelas cadentes', é simples de acompanhar

Robert Sarmento
Robert Sarmento
Publicado em 20/10/2020 às 16:51 | Atualizado em 04/05/2023 às 10:44
Freepik/Reprodução/CP
FOTO: Freepik/Reprodução/CP

Quer ver a maior quantidade de chuva de meteoros por hora? Conhecida popularmente como "estrelas cadentes", as oriónidas podem ser vistas todos os anos entre os dias os dias 15 e 29 de outubro.

No entanto, em 2020, o pico da chuva de meteoros acontece entre a madrugada desta terça-feira (20) para a quarta-feira (21). Ou seja, é o melhor momento para ver esse evento da natureza, que permite mais visibilidade dos meteoros.

De acordo com especialistas, a Terra passa pela mesma região onde o cometa Halley viajou e deixou uma quantidade de "sujeira cósmica".

Quando o planeta passa por esse rastro, algumas dessas pedras entram na atmosfera, após o cometa se aproximar do Sol e deixar um rastro de 'poeira', ocasionando a chuva de meteoros.

Se as condições do clima durante a noite ajudarem, é possível ver os detritos do cometa Halley na atmosfera terrestre.

“O melhor período para se observar é o final da noite, das 23h até as 5h. Primeiro porque o céu está mais escuro e, pelos cálculos, é o período que a inclinação é melhor para se observar”, afirma o cientista astrofísico e professor da Universidade Federal Rural de Pernambuco, Antonio Carlos Miranda.

Como observar a chuva de meteoros?

A chuva de meteoros aparece na direção de um ponto do céu chamado "constelação de Orion". Portanto, você procura pelas estrelas "Três Marias", que formam o cinturão do caçador e representam a constelação de Orion.

Com isso, fica a sensação de ver o “risco” brilhante. Vale lembra que o melhor horário para os brasileiros observarem a chuva de meteoros é, de acordo com o professor da UFRPE, é entre 23h e 05h na madrugada do dia 20 para o dia 21 de outubro.

“Para melhor visualização, locais mais escuros, com pouca ou ausentes de poluição luminosa são os melhores lugares, ou seja, quanto mais afastado dos centros urbanos. No entanto, mesmo em perímetro urbano, que possui bastante poluição luminosa, é possível observar o fenômeno”, diz o coordenador do Observatório da Sé e Espaço Ciência em Olinda, Cleiton Batista.