
Com informações do Uol.
Com o avanço da vacinação contra a covid-19 entre os idosos ocasionou, pela primeira vez na pandemia, um número maior de mortes entre crianças, jovens e adultos por covid-19 do que de pessoas a partir de 60 anos.
Os dados foram apurados pelo Uol e são dos cartórios de registro civil do país, responsáveis pelas certidões de óbito.
Entre os dias 30 de maio e 5 de junho, 53,6% dos óbitos de covid-19 no país foram de vítimas até 59 anos de idade.
Até a terça-feira (08), de acordo com o portal da transparência da Associação Nacional de Registradores de Pessoas Naturais (Arpen Brasil), ocorreram 7.499 mortes na semana 22 em decorrência da covid-19.
O número absoluto ainda pode crescer por causa das inserções de dados com atraso, mas o percentual por faixa etária não deve ser alterado.
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Ministro nega terceira onda da covid-19
Em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia no Senado, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que o Brasil não vive uma terceira onda da pandemia da covid-19.
Ao ser questionado sobre a possibilidade de o país entrar em uma nova onda de contaminação, o ministro disse que o clima e a falta de isolamento social contribuem para a circulação do vírus e a alta de mortes em alguns estados.
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“Ainda não está caracterizada uma terceira onda. Estamos na segunda onda em um platô elevado de casos", disse Marcelo Queiroga.
O Brasil bateu nesta terça-feira (8) a marca de 17.037.129 de casos de covid-19 desde o início da pandemia. Nas últimas 24 horas, foram confirmados 52.911 casos positivos de covid-19 pelas secretarias de saúde.