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Covid-19: mortes de pessoas abaixo de 60 anos ultrapassam as de idosos pela 1ª vez no Brasil

Os números foram confirmados cartórios de registro civil do país, que são responsáveis pelas certidões de óbito

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Publicado em 09/06/2021 às 16:33 | Atualizado em 05/08/2022 às 14:27
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Com informações do Uol.

Com o avanço da vacinação contra a covid-19 entre os idosos ocasionou, pela primeira vez na pandemia, um número maior de mortes entre crianças, jovens e adultos por covid-19 do que de pessoas a partir de 60 anos.

Os dados foram apurados pelo Uol e são dos cartórios de registro civil do país, responsáveis pelas certidões de óbito.

Entre os dias 30 de maio e 5 de junho, 53,6% dos óbitos de covid-19 no país foram de vítimas até 59 anos de idade.

Até a terça-feira (08), de acordo com o portal da transparência da Associação Nacional de Registradores de Pessoas Naturais (Arpen Brasil), ocorreram 7.499 mortes na semana 22 em decorrência da covid-19.

O número absoluto ainda pode crescer por causa das inserções de dados com atraso, mas o percentual por faixa etária não deve ser alterado.

Ministro nega terceira onda da covid-19

Em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia no Senado, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que o Brasil não vive uma terceira onda da pandemia da covid-19.

Ao ser questionado sobre a possibilidade de o país entrar em uma nova onda de contaminação, o ministro disse que o clima e a falta de isolamento social contribuem para a circulação do vírus e a alta de mortes em alguns estados.

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“Ainda não está caracterizada uma terceira onda. Estamos na segunda onda em um platô elevado de casos", disse Marcelo Queiroga.

O Brasil bateu nesta terça-feira (8) a marca de 17.037.129 de casos de covid-19 desde o início da pandemia. Nas últimas 24 horas, foram confirmados 52.911 casos positivos de covid-19 pelas secretarias de saúde.