O acesso ao Sistema de Valores a Receber (SRV) foi suspenso pelo Banco Central nesta terça-feira (25) e segue também nesta quarta (26). A criação do sistema foi anunciado pelo Banco Central (BC) nessa segunda-feira (25).
Isso porque desde que foi anunciado, houve uma grande demanda de acessos. Ao todo, 27,9 milhões de beneficiários poderão ter acesso aos valores na primeira etapa de pagamentos.
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Desse número, 26 milhões são de CPFs e 1,9 milhão são de titulares de CNPJs. O número de pessoas físicas corresponde a 93% do total. De acordo com o Banco Central, R$ 8 bilhões poderão ser recuperados.
Por meio do sistema, que ainda não têm previsão de retorno e se encontra dentro do site do Registrato, é possível que o beneficiário tenha acesso a um extrato das informações de uma pessoa com instituições financeiras.
Origem dos valores da primeira etapa de liberações:
- Contas-correntes ou poupança encerradas com saldo disponível
- Tarifas e parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito cobradas indevidamente, desde que a devolução esteja prevista em termo de compromisso assinado pelo banco com o BC
- Cotas de capital e rateio de sobras líquidas de beneficiários e participantes de cooperativas de crédito
- Recursos não procurados relativos a grupos de consórcio encerrados
Como deve ser feita liberação
Na primeira fase do serviço, o Registrato deve divulgar R$ 3,9 bilhões que podem ser devolvidos decorrentes de contas correntes ou poupanças encerradas e não sacadas, cobranças indevidas de tarifas ou de obrigações de crédito com Termo de Compromisso assinado com o BC, cotas de capital e rateio de sobras líquidas de associados de cooperativas de crédito e grupos de consórcio extintos.
Ao longo do ano, o BC pretende ampliar a consulta para a devolução de valores decorrentes de tarifas ou obrigações de crédito cobradas indevidamente não previstas em Termo de Compromisso, contas de pagamento pré-paga e pós-paga encerradas e com saldo disponível, contas encerradas em corretoras e distribuidoras de títulos e de valores mobiliários e demais situações que resultem em valores a serem devolvidos reconhecidas pelas instituições financeiras.
Segundo o BC, os dados e os valores fornecidos no Registrato são de responsabilidade das próprias instituições financeiras. Em alguns casos, os saldos a receber podem ser de pequeno valor, mas o órgão orienta o cidadão a sacar o dinheiro que lhe pertence de forma simples e ágil, por meio do novo serviço.
Sistema fora do ar
Por meio de nota divulgada nessa terça, o Banco Central se pronunciou sobre o sistema do Registrato ficar fora do ar.
“O lançamento do Sistema Valores a Receber (SVR) gerou demanda de acessos muito acima da esperada, o que provocou instabilidade em sua página e também nos sites do BC, do Registrato e Minha Vida Financeira. Para estabilizar esses sites, o BC suspendeu temporariamente o acesso ao SVR”, disse nota divulgada no site da autarquia.
O Banco Central informou que está "trabalhando para que o funcionamento dos sites seja normalizado o mais breve possível e também para o retorno do SRV.
“Manteremos o público informado quanto a esses desenvolvimentos e pedimos desculpas pelo transtorno", conclui texto.
Com informações da Folha de S.Paulo
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