Duas mulheres foram presas nessa terça-feira, (21/2), por volta do meio-dia, no Aeroporto Internacional do Recife, localizado no bairro da Imbiribeira.
Ambas residem no Estado do Amapá, sendo a primeira, de 24 anos, designer de sobrancelhas, enquanto a segunda, de 27 anos, é garota de programa.
Nenhuma das duas possuem antecedentes criminais.
A prisão, realizada pela Polícia Federal de Pernambuco, aconteceu durante os trabalhos de fiscalização da PF.
Essas atividades têm como finalidade reprimir o tráfico internacional e doméstico de entorpecentes, bem como outros tipos de crimes praticados no Aeroporto Internacional dos Guararapes.
Os Policiais Federais identificaram a passageira que trazia em sua bagagem 9,7Kg (nove quilos e setecentos gramas) de cocaína.
Na sequência, também foi identificada e apreendida a segunda mulher, que estava hospedada em um hotel no bairro de Areias.
No local, os policiais identificaram uma mala contendo pó de café - utilizado para esconder o odor da cocaína -, além de papéis brancos, de mesma característica encontrada na mala da primeira presa.
No entanto, a cocaína não foi encontrada. A PF levanta a possibilidade da droga já ter sido entregue na cidade do Recife.
Ao ser questionada sobre o que estava fazendo na capital, uma das mulheres informou ter vindo fazer turismo, porém, não soube responder e nem sequer mencionar qualquer ponto turístico da cidade.
Terminados os trabalhos investigativos, ambas foram autuadas pelo crime de tráfico internacional de entorpecentes.
Se forem condenadas, poderão pegar penas que variam de 5 a 20 anos de reclusão, caso contrário, responderão ao processo em liberdade.
Durante os interrogatórios, as suspeitas afirmaram terem pego a mala com a droga em Campo Grande (MS), realizado uma conexão em Guarulhos (SP) e desembarcarem em Recife (PE).
Por fim, revelaram que seria pago o valor de R$ 1.500 reais por quilo de cocaína transportada (totalizando R$ 13.500), mas não deram detalhes sobre quem seria a pessoa que as havia aliciado.
As mulheres informaram somente que todo o contato com o traficante teria sido feito por whatsapp (aplicativo de mensagem).
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