CRIME

ANESTESISTA PRESO: Saiba quem é o médico preso por estuprar paciente durante parto

O anestesista Giovanni Quintella Bezerra, de 32 anos é suspeito de estuprar uma mulher durante o parto cesárea

Catêrine Costa
Catêrine Costa
Publicado em 11/07/2022 às 15:11 | Atualizado em 11/07/2022 às 15:12
Reprodução/ Internet
O médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra, de 32 anos, preso na madrugada desta segunda-feira (11) suspeito de estuprar uma paciente durante o parto cesárea. - FOTO: Reprodução/ Internet

O anestesista Giovanni Quintella Bezerra, de 32 anos, foi preso madrugada desta segunda-feira (11) suspeito de estuprar uma paciente durante o parto cesárea. Segundo informações do portal G1, ele já trabalhou em mais de dez hospitais entre público e privados. 

Funcionárias do Hospital da Mulher em Vilar dos Teles, São João de Meriti, município na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro, desconfiaram do médico ao perceber que ele dava uma quantidade excessiva de sedativos para as grávidas.

Então, trocaram a sala de cirurgia para conseguir captar o momento, e filmaram o médico colocando o pênis na boca de uma paciente enquanto participava do procedimento cirúrgico.

CRIME

As imagens mostram a grávida deitada na maca e inconsciente, enquanto a equipe inicia a cesariana.

A poucos centímetros dos colegas, o anestesista abre o zíper da calça, coloca o pênis para fora e violenta a mulher durante dez minutos. 

Ao terminar, pega um lenço de papel e limpa a vítima para esconder os vestígios do crime.

As imagens serviram para decretar a prisão em flagrante pela delegada Bárbara Lomba, da Delegacia de Atendimento à Mulher de São João de Meriti.

Também foi filmado o momento em que ela dá a notícia da prisão ao médico - que recebe a informação com surpresa. Ele foi autuado pelo crime de estupro.

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Órgãos se pronunciam

O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) informou ter aberto um processo para investigar o caso e expulsar o médico. O presidente do Cremerj, Clovis Bersot Munhoz, afirmou que “as cenas são absurdas”.

A Fundação Saúde do Estado do Rio de Janeiro e a Secretaria de Estado de Saúde repudiaram a conduta.

“Informamos que será aberta uma sindicância interna para tomar as medidas administrativas, além de notificação ao Cremerj. A equipe do Hospital da Mulher está prestando todo apoio à vítima e à sua família. Esse comportamento, além de merecer nosso repúdio, constitui-se em crime, que deve ser punido de acordo com a legislação em vigor”, disseram.

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Giovanni Quintella está em cela isolada da Cadeia Pública Pedrolino Werling de Oliveira - FOTO:REPRODUÇÃO