A conjuntivite é uma doença caracterizada pela inflamação da conjuntiva, que é uma membrana transparente que reveste a superfície do olho e o interior das pálpebras. Normalmente a condição pode durar até duas semanas.
No entanto, especialmente durante o verão, a doença é agravada. Isso porque a conjuntivite tóxica é muito associada ao uso frequente de protetor e bronzeador solar. Além disso, o uso de repelentes também costuma agravar a doença.
A conjuntivite tóxica também pode ter outras causas, como drogas, colírios, produtos de limpeza, fumaça de cigarro, sabão e sabonete, sprays, maquiagens, cloro e tintas para cabelo.
"A conjuntivite tóxica causa lacrimejamento aquoso, transparente e não costuma durar muito dias", explica o oftalmologista Hilton Medeiros, da Clínica de Olhos Dr. João Eugênio.
Ele alerta, no entanto, que alguns agentes muito fortes podem estender esse período de recuperação. Além disso, a conjuntivite tóxico costuma deixar os olhos avermelhados com sensação de areia.
Confira, abaixo, uma reportagem sobre o assunto exibida na edição do dia 03 de janeiro de 2019 do TV Jornal Meio Dia.
Como se proteger da conjuntivite tóxica?
A recomendação do especialista é realizar o uso de protetores solares oftalmologicamente testados, que não causam inflamação na região dos olhos após proteger o rosto com o creme.
Uma outra saída é evitar aplicar protetores solares, bronzeadores e repelentes comuns próximo aos olhos, e sem excessos. No caso dos produtos em spray, o ideal é borrifar na mão e, depois, espalhar no rosto.
Vale lembrar que é importante lavar bem as mãos após a aplicação e, periodicamente, enxugar o suor ao redor dos olhos com lenço de papel.
Como tratar a conjuntivite tóxica?
Nem sempre é possível evitar que o produto químico entre nos olhos. Às vezes, por acidente, a substância penetra e agride a região.
Nesses casos, o primeiro passo é interromper o uso do produto e lavar bem os olhos com água corrente ou mesmo água filtrada, pela sensibilidade da região.
Em geral, remover a substância dos olhos costuma resolver o problema, mas o uso de lágrimas artificiais (de preferência, as sem conservantes) pode ajudar a aliviar o incômodo.
* Com informações do blog Casa Saudável, da colunista Cinthya Leite
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