Investigação

Jovem que matou idosa com 5 golpes de machadinha durante oração é considerado inimputável; entenda

Idosa, de 60 anos, foi assassinada com cinco golpes de machadinha na cabeça enquanto rezava

Suzyanne Freitas
Suzyanne Freitas
Publicado em 09/08/2022 às 8:40 | Atualizado em 09/08/2022 às 8:43
Notícia
Reprodução/TV Anhanguera
O caso aconteceu na noite da quarta-feira - FOTO: Reprodução/TV Anhanguera

A Justiça de Goiás determinou na última quarta-feira (3) a revogação da prisão preventiva do homem que matou a idosa com golpes de machadinha dentro da igreja e a internação dele em numa clínica psiquiátrica, já que o laudo médico considerou que ele é inimputável, ou seja, incapaz de entender a ação criminosa que cometeu.

Yuri Ribeiro de Brito, de 25 anos, matou a aposentada Maria Elizabeth Castro de Oliveira, de 60, com cinco golpes de machadinha na cabeça.

Ela foi morta enquanto rezava no santíssimo, dentro da principal paróquia da cidade de Santa Terezinha, no norte goiano.

O CRIME

O crime ocorreu no dia 20 de abril. Não havia nenhuma relação ou desavença entre o jovem e idosa. Em depoimento, o jovem disse apenas que ela teria sorrido dele.

Yuri confessou o crime logo em seguida para um comerciante e disse que estava arrependido. Desde então, ele segue preso na cadeia de Geres (GO). O jovem se tornou réu por homicídio qualificado.

LAUDO MÉDICO

No entanto, um laudo médico concluiu que Yuri sofre de transtorno de esquizofrenia paranoide, o que torna ele “inteiramente incapaz de entender o caráter delituoso do fato”, segundo texto da decisão judicial. Ele teria tentado suicídio várias vezes dentro da prisão.

INTERNADO E VIGIADO

O juiz Alex Alves Lessa determinou então, nesta carta, que Yuri seja internado em uma clínica que impeça sua fuga, enquanto é acompanhado pelo Programa de Assistência Integral ao Louco Infrator (Paili).

Além disso, o magistrado determinou que Yuri seja monitorado por tornozeleira eletrônica, não podendo sair de dentro da clínica.

A Secretaria de Santa Terezinha deve providenciar a internação em estabelecimento público ou privado, sob pena de multa diária de R$ 1 mil.

Já a Secretaria Municipal de Ceres deve providenciar acompanhamento psiquiátrico. Yuri é assistido pelos advogados Danielle Gomes e Fernando Trindade.

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