Educação

Contrários ao retorno das aulas presenciais, professores da rede particular de Pernambuco podem decretar greve

Os professores da rede estadual de Pernambuco já decidiram pelo estado de greve, após a decisão do governo em liberar as aulas presenciais

Do JC Online Com informações de Carolina Fônseca
Do JC Online
Com informações de Carolina Fônseca
Publicado em 25/09/2020 às 16:51
Reprodução/Por Dentro
FOTO: Reprodução/Por Dentro

O Sindicato dos Professores da Rede Particular (Sinpro) informou que irá fazer uma assembleia virtual com a categoria, na próxima quarta-feira (30), para discutir sobre a possibilidade de greve dos professores de escolas públicas, que estão sendo contra a retomada das aulas presenciais, liberadas pelo governo estadual para os estudantes do 3º ano do ensino médio a partir do dia 06 de outubro, tanto para a rede pública quanto para a rede privada. Os professores da rede pública já optaram pela greve e não vão retomar as atividades. Com cruzes e faixas, professores protestaram no Centro do Recife contra a reabertura das escolas.

>>Estudantes, pais e profissionais da Educação estão ansiosos e preocupados com o retorno das aulas presenciais

Em contato com o Jornal do Commercio, a presidente do Sinpro, Helminton Bezerra, informou que a diretoria executiva do Sindicato aprovou a pauta de estado de greve dos professores e está analisando com a equipe jurídica os meios que serão utilizados para declara a greve. Além disso, neste sábado (25), haverá uma nova reunião, para tratar do assunto. Os professores acreditam que as aulas presenciais podem aumentar o número de casos do novo coronavírus em Pernambuco. Leia mais no JC Online.

Protocolo contra o coronavírus

  • Reduzir a ocupação das salas de aula;
  • adotar revezamento de turmas, se necessário.

Distanciamento social

  • Manter, pelo menos, 1,5 m (um metro e meio) de distância entre os estudantes, trabalhadores em educação e colaboradores, em todos os ambientes do estabelecimento de ensino;
    estabelecer o número de estudantes por turma, observando rigorosamente as normas de distanciamento, 1,5m (um metro e meio) entre as bancas escolares, reduzindo a quantidade de estudantes, se necessário;
  • promover diferentes intervalos de entrada, saída e alimentação entre as turmas, com o objetivo de evitar aglomerações.

Prevenção/proteção

  • Utilizar a máscara de forma obrigatória e contínua, por todas as dependências do estabelecimento de ensino, devendo ser observadas as orientações específicas quando se tratar de crianças até dois anos de idade;
  • disponibilizar, para uso dos estudantes, trabalhadores em educação e colaboradores local para lavagem frequente das mãos, provido de sabão, toalhas de papel além da disponibilização do álcool 70%, em pontos estratégicos de fácil acesso;
  • higienizar grandes superfícies com os seguintes produtos: hipoclorito de sódio a 0.1%; alvejantes contendo hipoclorito (de sódio, de cálcio) a 0,1%; dicloroisocianurato de sódio (concentração de 1,000 ppm de cloro ativo); iodopovidona (1%); peróxido de hidrogênio 0.5%; ácido peracético 0,5%, quaternários de amônio, por exemplo, o Cloreto de Benzalcônio 0.05%; compostos fenólicos;
    desinfetantes de uso geral aprovados pela Anvisa, observando as medidas de proteção, em particular o uso de equipamentos de proteção individual (EPI) quando do seu manuseio.

Monitoramento e educação

  • Elaborar cartilha de orientação sobre os cuidados básicos de prevenção do novo coronavírus para disponibilizar pela internet para estudantes, trabalhadores em educação e colaboradores;
  • orientar estudantes, trabalhadores em educação e colaboradores dos estabelecimentos de ensino que apresentarem sintomas gripais, e os seus contatos domiciliares, a acessarem o aplicativo “Atende em Casa” (www.atendeemcasa.pe.gov.br). Durante o acesso, serão orientados sobre como proceder com os cuidados, inclusive sobre a necessidade de procurar um serviço de saúde.