Nesta quinta-feira (21), duas operações para coibir crimes contra crianças e adolescentes foram deflagradas pela Polícia Federal (PF).
A primeira operação, que recebeu o nome de "Help X", visa reprimir a pornografia infantil, enquanto a segunda, "Infância Resgatada", tem como objetivo prender um suspeito de abuso sexual contra crianças.
O chefe de comunicação da Polícia Federal em Pernambuco, Giovani Santoro, falou sobre as prisões em entrevista à Rádio Jornal. Ao total, três pessoas foram presas, duas por armazenar material pornográfico infantil e um por abuso sexual de menor.
"Prendemos também um abusador, já que ele molestava uma enteada a muitos anos. Ele filmava e registrava esses vídeos e colocava na rede mundial de computadores para ser compartilhado e até mesmo vendido para outros abusadores igual a ele", afirmou. Escute a entrevista:
Com o objetivo de combater a pornografia infantil na internet, a operação teve início em 2020, com informações enviadas pelo Centro Nacional de Coordenação de Exploração Infantil da Polícia do Canadá.
Agentes da PF foram até os municípios de Feira Nova e Gravatá, no Agreste pernambucano. Dois homens foram presos em flagrante por adquirir, possuir ou armazenar material pornográfico envolvendo crianças, de acordo com nota da Polícia Federal.
Computadores e celulares também foram apreendidos. A polícia ainda deve periciar o material, mas a prática dos crimes já foi identificada em perícia preliminar. A pena pode chegar a quatro anos de reclusão.
Por sua vez, a Operação Infância Resgatada teve início depois que a PF recebeu informações de uma organização não governamental dos Estados Unidos que centraliza denúncias de crimes contra crianças.
O investigado é um homem suspeito de ter molestado a própria enteada. Ele não teve a identidade divulgada e a Polícia Federal não deu muitos detalhes sobre o caso.
Os agentes da PF estiveram nas praias de Muro Alto e Gaibu, cumprindo um mandado de prisão preventiva e dois de busca e apreensão. Computadores e celulares também foram apreendidos no caso.
Além da suspeita de estupro de vulnerável, o homem também pode ter produzido e compartilhado pornografia infantil. Caso ele seja condenado, pode ficar preso por até 16 anos.
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