Síndrome de Haff: Além de duas irmãs que comeram peixe, Pernambuco investiga outros três casos de Doença da Urina Preta

Secretaria Estadual de Saúde foi notificada dos cinco casos suspeitos da Síndrome de Haff esta semana
Gabriel dos Santos Araujo Dias
Publicado em 24/02/2021 às 11:40
Fiocruz pode ter descoberto o que causou a Síndrome de Haff. Os casos da ''doença da urina preta'' foram detectados entre janeiro de 2016 e janeiro de 2021 Foto: Reprodução


A Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco investiga outros três casos suspeitos de Síndrome de Haff no Estado, além das duas irmãs que adoeceram, após comer peixe da espécie arabaiana no Recife.

Os cinco casos foram notificados por um órgão da Prefeitura do Recife no início desta semana. A síndrome também é conhecida como Doença da Urina Preta, por causar escurecimento da urina. Outro sintoma marcante são fortes dores musculares. 

Segundo nota enviada pela Secretaria Estadual de Saúde nesta quarta-feira (24), os cinco casos foram notificados pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) do Recife, no final da tarde da última segunda-feira (22).

>> Síndrome de Haff: Saiba como se prevenir da doença da urina preta

"Após a notificação, a SES-PE orientou sobre a investigação epidemiológica de todos aqueles que consumiram o alimento", disse a Secretaria por meio de nota.

"Assim como a coleta do referido insumo para encaminhamento ao Laboratório Central de Saúde Pública de Pernambuco (Lacen-PE) para que sejam providenciadas as análises laboratoriais", explicou.

"Dois pacientes encontram-se internados em unidade particular da capital pernambucana", detalhou a pasta, após explicar que a investigação é conduzida pela secretaria de Saúde do Recife.

Acompanhamento epidemiológico da Síndrome de Haff

Em nota, a Secretaria disse que "por meio da Rede de Centros de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Rede Cievs), acompanha e mantém toda rede de serviços de atenção e vigilância do Estado alerta para a notificação de casos suspeitos da doença".

"Entre 2017 e 2021, foram registrados 15 casos, sendo 10 confirmados por critério clínico epidemiológico (4 em 2017 e 6 em 2020) e 5 (de 2021) ainda em investigação", contabilizou a SES.

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