Duas irmãs infectadas pela Síndrome de Haff, ou doença da urina preta, foram internadas no Recife. Após esses casos, a população acendeu o alerta sobre os riscos de consumir alguns alimentos sem saber a procedência.
As mulheres foram infectadas após ingerirem um peixe Arabaiana. As condições de produção, armazenamento e comercialização são fundamentais na disseminação da doença. Os sintomas da Síndrome de Haff surgem entre 2 a 24 horas.
A Síndrome de Haff é uma doença rara que acontece de forma repentina.
Ela é caracterizada pela ruptura das células musculares, o que leva ao aparecimento de alguns sinais e sintomas como dor e rigidez muscular, dormência, falta de ar e urina preta, semelhante à café.
A urina escura é uma consequência da necrose muscular, provocada pela síndrome.
De acordo com a apuração do Jornal do Commercio, em Pernambuco, entre 2017 e 2021, foram registrados 15 casos de Haff.
10 foram confirmados por critério clínico epidemiológico (4 em 2017 e 6 em 2020) e 5 (de 2021) ainda em investigação.
A Síndrome de Haff é causada quando a toxina vai para os músculos, provocando dores musculares e afetando os rins.
Entre os principais sintomas da doença estão náusea, vômito, diarreia e febre.
Também são sintomas da doença da urina preta vermelhidão na pele, falta de ar, dormência no corpo e insuficiência renal.
De acordo com os médicos, a contaminação é causada com uma toxina que se desenvolve em peixes e crustáceos de água doce que não são bem armazenados em temperaturas adequadas, mas não altera o sabor e nem a aparência do alimento.
"O que chama atenção? O peixe não foi armazenado de forma adequada nem tratado de forma adequada. Aí ele vai produzir uma toxina", explica o médico infectologista Filipe Prohaska.
"Você come o peixe, não nota que tem essa toxina, o gosto não tem alteração, mas, poucos dias depois, você começa a ter a dor muscular intensa e a urina ficando preta. Deve procurar de imediato uma unidade hospitalar quando isso acontecer”, alerta.
É importante que a Síndrome de Haff seja identificada e tratada rapidamente, porque a doença pode evoluir rapidamente e trazer complicações para o paciente, como insuficiência renal, falência múltipla de órgãos e óbito, por exemplo.
A Secretaria de Saúde informou que, através da Rede de Centros de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Rede Cievs), acompanha e mantém toda rede de serviços de atenção e vigilância do Estado alerta para a notificação de casos suspeitos da Síndrome de Haff.
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