Em carta enviada aos presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), governadores de 16 Estados pedem que um aumento do Auxílio Emergencial.
Paulo Câmara, governador de Pernambuco, foi um dos 16 que solicitaram ao Congresso Nacional que o novo auxílio emergencial seja com o valor de R$ 600.
Outro pedido feito foi que o benefício tenha os mesmos critérios de 2020, quando foi disponibilizado pela primeira vez durante o inicio da pandemia da covid-19.
Os valores estabelecidos pelo governo federal em medida provisória para o auxílio emergencial de 2021 são de R$ 175, R$ 250 e R$ 375.
"Agir contra esse cenário requer medidas sanitárias e garantia de uma renda emergencial. Somente com essas medidas seremos capazes de evitar o avanço da morte", escrevem os governadores.
"Por isso, entendemos que a redução dos valores do auxílio emergencial é inadequada para a eficácia da proteção da população", justificaram.
E completaram, lembrando da importância das vacinas: "Enquanto a vacinação não acontecer em massa, precisamos garantir renda para a população mais vulnerável".
Confira quem foram os governadores que assinam a carta.
O deputado federal Túlio Gadelha (PDT) apresentou uma emenda à Medida Provisória que trata sobre o auxílio emergencial para que o valor suba para R$ 600 por beneficiário que tenha na família.
O valor é apoiado por vários deputados. De acordo com a equipe de Túlio Gadelha, a expectativa é que a proposta do deputado seja analisada ainda nesta semana no plenário da Câmara dos Deputados.
Para ser aprovada, a proposta de aumento no valor do auxílio emergencial 2021 tem de ser aprovada também pelo Senado.
O auxílio emergencial já está pronto e deve ser divulgado em breve pela Caixa Econômica Federal. A proposta é pagar quatro parcelas, que variam de R$ 150 a R$ 375.
O pagamento será feito aos inscritos do CadÚnico e do Bolsa Família. A previsão é que os pagamentos do comecem em 5 de abril para os trabalhadores informais que não recebem o Bolsa Família.
A decisão aguarda a assinatura do presidente da República, Jair Bolsonaro. A informação foi divulgado em primeira mão pelo SBT News.
Assinada por Bolsonaro, a MP permitirá, segundo o governo, que 45,6 milhões de famílias recebam a nova rodada do auxílio emergencial, em 2021.
O benefício só será pago a famílias com renda total de até três salários mínimos por mês, se a renda por pessoa for inferior a meio salário mínimo.
A medida prevê o pagamento por quatro meses, mas deixa em aberto uma possível prorrogação das parcelas, que poderá ser feita por Ato do Executivo. Ou seja, sem que passe pelo crivo do Congresso.
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