Fiocruz entrega 728 mil doses de vacina contra covid-19 ao Ministério da Saúde

Ainda em março, a Fiocruz espera entregar mais 2,1 milhões de doses da vacina contra covid-19
TV Jornal
Publicado em 26/03/2021 às 19:20
Vacina contra covid-19 produzida no Brasil pela Friocruz Foto: Bio-Manguinho/Fiocruz


Com informações da Agência Brasil

A Fiocruz informou, nesta sexta-feira (26), a entrega ao Ministério da Saúde de 728 mil doses de vacina de Oxford/AstraZeneca, produzida pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos).

Na próxima semana, a Fiocruz deve entregar mais 2,1 milhões de doses da vacina contra a covid-19, totalizando 3,9 milhões no mês de março.

Insumos

A Fiocruz informou que receberá, neste sábado (27), mais duas remessas do ingrediente farmacêutico ativo (IFA), insumo usado na produção de vacinas, suficientes para produzir 12 milhões de doses.

>> Covid-19: Anvisa alerta para evitar a mistura de vacinas nas diferentes doses

Na próxima semana, está prevista mais uma carga de IFA para a produção de 5 milhões de vacinas.

Somando-se à remessa recebida ontem, a Fiocruz conseguirá entregar mais 23 milhões de doses da vacina AstraZeneca.Esses imunizantesdeverão ser repassadas ao Ministério da Saúde.

Vacina financiada pelo governo

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), Marcos Pontes, anunciou que pesquisadores financiados com recursos do governo federal pediram na Anvisa a realização de testes para uma vacina.

A vacina, contra a covid-19, em questão, foi batizada de Versamune-CoV-2F.

O imunizante está sendo desenvolvido pelo pesquisador Célio Lopes Silva, professor titular da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo de Ribeirão Preto.

A iniciativa é uma é fruto de uma parceria com as empresas Farmacore Biotecnologia e PDS Biotechnology Corporation.

Como funciona as vacinas

O que é coronavírus?

Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na China.

Os primeiros coronavírus humanos foram isolados pela primeira vez em 1937. No entanto, foi em 1965 que o vírus foi descrito como coronavírus, em decorrência do perfil na microscopia, parecendo uma coroa.

A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da vida, sendo as crianças pequenas mais propensas a se infectarem com o tipo mais comum do vírus.

Os coronavírus mais comuns que infectam humanos são o alpha coronavírus 229E e NL63 e beta coronavírus OC43, HKU1.

>> Anvisa começa análise de novo pedido de uso emergencial da vacina Sputnik V

Como prevenir o coronavírus?

O Ministério da Saúde orienta cuidados básicos para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, incluindo o coronavírus. Entre as medidas estão:

  • Lavar as mãos frequentemente com água e sabonete por pelo menos 20 segundos, respeitando os 5 momentos de higienização.
  • Se não houver água e sabonete, usar um desinfetante para as mãos à base de álcool.
  • Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas.
  • Evitar contato próximo com pessoas doentes.
  • Ficar em casa quando estiver doente.
  • Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel e jogar no lixo.
  • Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência.
  • Profissionais de saúde devem utilizar medidas de precaução padrão, de contato e de gotículas (máscara cirúrgica, luvas, avental não estéril e óculos de proteção).
  • Para a realização de procedimentos que gerem aerossolização de secreções respiratórias como intubação, aspiração de vias aéreas ou indução de escarro, deverá ser utilizado precaução por aerossóis, com uso de máscara N95.

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