Nesta quarta-feira (26), acontece um eclipse lunar total, que teve início às 5h47, no horário de Brasília, e segue até pouco depois das 8h. O fenômeno é ainda mais interessante, por acontecer durante uma Superlua, nome dado ao satélite natural quando ela se torna cheia ao mesmo tempo em que chega ao seu ponto de órbita mais próximo da Terra, chamado de Perigeu, fazendo com que ela apareça maior e mais brilhante. Nesse período, a lua fica a 363 mil quilômetros do nosso planeta.
Conhecida nos EUA como “Lua das Flores” (Flower Moon), a superlua deste mês é a segunda e maior superlua do ano. Na primeira, que aconteceu em 26 de abril, o satélite estava 157 km mais longe que agora.
Os eclipses lunares são caracterizados quando o Sol e a Lua se posicionam exatamente em lados opostos da Terra. Assim, o nosso planeta impede que parte da luz do sol chegue até a lua. A nossa atmosfera também filtra a luz e dá à Lua um toque avermelhado, motivo pelo qual esse fenômeno é apelidado de "Lua de Sangue".
O satélite natural da Terra terá seu ponto máximo de aproximação com o nosso planeta, conhecido como perigeu, ficando maior e mais brilhante. Ao mesmo tempo, o Sol se posicionará de um lado da Terra e a Lua ficará exatamente do lado oposto, em alinhamento. Além disso, o durante o eclipse, o satélite natural da Terra pode ficar uma cor avermelhada, fenômeno chamado por alguns de "Lua de Sangue".
De acordo com a Agência Espacial dos Estados Unidos (Nasa), o eclipse será total no oeste dos Estados Unidos e do Canadá, em todo o México e na maior parte da América Central e do Equador, bem como no oeste do Peru e no sul do Chile e da Argentina.
Também poderá ser visto em sua totalidade no leste da Austrália e da Nova Zelândia e nas ilhas do Pacífico, incluindo o Havaí.
No Brasil, o eclipse será penumbral ou parcial, muito difícil de ser observado porque começará no momento em que a Superlua já estará se pondo no horizonte.
“Quando a Lua entra na penumbra, temos um eclipse penumbral, quando entra em parte da umbra, temos um eclipse parcial e, quando entra totalmente na umbra, temos o eclipse total, quando a Lua fica ainda mais linda e avermelhada”, explicou a astrônoma e pesquisadora do Observatório Nacional Josina Nascimento.
Segundo Josina, o melhor ponto de visão do eclipse no Brasil será na parte a oeste do país, onde, por algum momento, ele será parcial. “Quanto mais a oeste, melhor será visto. No eclipse penumbral, não conseguimos perceber a diminuição da luminosidade da Lua a olho nu”, acrescentou.
De acordo com Josina, eclipses não são eventos astronômicos tão raros. “Tivemos um, inclusive recente, em 2019. O eclipse da Lua ocorre de uma a três vezes por ano, e todo eclipse da Lua ocorre em lua cheia, e a lua cheia de perigeu ocorre de 1 a 4 vezes por ano”. Segundo a Nasa, o último eclipse lunar ocorrido durante uma Superlua ocorreu há seis anos.
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