Em entrevista a Metrópoles neste domingo (20), Jorcilei Rosa Sales, amigo que cresceu com Lázaro Barbosa no Sertão da Bahia e trabalhou em Goiás com o suspeito de cometer uma chacina, disse que o mato é como um quintal para Lázaro, que se mostra experiente na região.
“[O mato] Em Goiás, para Lázaro, é como se ele estivesse aqui dentro deste quintal”, compara Jorcilei, em conversa com Metrópoles, ao apontar para o espaço da própria casa, na área rural de Barro Alto, a cerca de 18 quilômetros de Barra do Mendes, na Bahia.
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“Ali [em Goiás] é muito pequeno para ele; não tem dificuldade nenhuma. É como se ele estivesse dentro de uma casa. Ele é esperto, tem artimanha. Mas isso não quer dizer que seja feitiçaria”, analisou Jorcilei, negando que Lázaro tenha ligações com satanismo ou rituais macabros.
“E ele [Lázaro] sabe se defender no mato, mesmo. Porque, imagina: nós estamos numa região de caatinga, onde tem muito espinho. E lá em Goiás não há espinhos na mata. Aqui tem xique-xique, unha de gato, muita madeira perigosa”, complementa. Em Cocalzinho, o bioma predominante é o cerrado.
O amigo conta também que Lázaro aprendeu a ter “muita agilidade” na prisão de Brasília, onde foi preso em 2009 por roubo, estupro e porte ilegal de arma de fogo.
Em 2014, teve a prisão convertida para o regime semiaberto. “Lázaro tem a força de um leão. Ele tem artimanha. A gente brincando, ele me ensinava golpe que aprendeu lá dentro da Papuda.”
Jorcilei diz ainda que acredita que Lázaro se entregue à polícia. “Na hora certa, ele vai a uma delegacia. Vai se entregar sem arma na mão, sem mochila; vai de boa.
O tempo de se entregar, quem manda é o cansaço. No dia em que ele estiver exausto, cansado e abatido, vai se entregar, sem precisar usar nenhuma força policial”, afirma.
“Ele é um menino esperto, só está esperando a polícia baixar a guarda para se entregar com segurança”, relata.
Em 2008, após assassinar José Carlos Benício de Oliveira e Manoel Desidério Silva, em Melancia, Lázaro fugiu por 15 dias da polícia. Só foi preso após se entregar.
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