Mais uma vez, volta a preocupação de uma nova greve de caminhoneiros. A categoria ameaça uma paralisação para a segunda-feira (1º), véspera do Dia de Finados.
Aproximadamente 60 lideranças se reuniram, na última quinta-feira (28), em uma audiência pública promovida pela Frente Parlamentar Mista do Caminhoneiro Autônomo e Celetista. Confira o que se sabe até agora sobre a greve dos caminhoneiros.
Algumas lideranças presentes nesta reunião eram a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL), que tem mais de 40 mil associados, e o Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens da Baixada Santista e Vale do Ribeira (Sindicam).
As duas entidades informaram que vão aderir à paralisação dos caminhoneiros da segunda-feira.
Com informações do site UOL
Os organizadores orientam que essa seja uma manifestação pacífica. No entanto, os caminhoneiros não descartam o bloqueio de rodovias. A greve dos caminhoneiros do litoral de São Paulo pode interferir nas operações do porto de Santos, um dos principais do Brasil e o maior em movimentação volume de cargas e contêineres.
O líder dos caminhoneiros no Recife, Marconi França, falou sobre a expectativa para a mobilização. "Há pessoas que na última chamada eram contra, mas que agora estão parando por causa da dor. Eles estão vendo que não dá mais para continuar rodando. Está crescendo bastante o movimento", disse ao UOL.
O profissionais que ameaçam realizar uma nova greve de caminhoneiros reivindicam que além da mudança na política de preços da Petrobras, a categoria também pede a volta da aposentadoria especial, concedida depois de 25 anos de contribuições previdenciárias, e o piso mínimo de frete, que tem sido alvo de ações na Justiça.
O Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) aprovou nessa sexta-feira (29), por unanimidade, o congelamento do valor do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) cobrado nas vendas de combustíveis por 90 dias.
Essa medida tem por objetivo colaborar com a manutenção dos preços nos valores vigentes em 1º de novembro de 2021 até 31 de janeiro de 2022.
Com as constantes altas da gasolina, a alíquota de ICMS sobre os combustíveis praticada pelos estados vinha sendo bastante atacada. No Brasil, o imposto varia por Unidade da Federação, sendo 25% a menor (praticada por alguns estados) e 34% a maior, praticada pelo Rio de Janeiro.
Para tranquilizar a categoria, desde que os caminhoneiros anunciaram a greve para o dia 1º de novembro, o Governo Federal tem tentado algumas medidas, como a proposta do auxílio-diesel.
Em entrevista ao UOL, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, disse que a medida pode ser revista, mas criticou os autônomos. Ele afirmou que os caminhoneiros autônomos precisam se reinventar e trabalhar em empresas. Para ele, a categoria também é "responsável por destruir o preço do frete".
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