Nos últimos meses o Brasil tem presenciado os constantes aumentos nos preços dos combustíveis, o que tem gerado certa revolta nos caminhoneiros autônomos.
Essa insatisfação está levantando a possibilidade de uma nova greve dos caminhoneiros prevista para esta segunda-feira, 1º de novembro.
Segundo o site UOL, os organizadores orientam que essa seja uma manifestação pacífica. No entanto, os caminhoneiros não descartam o bloqueio de rodovias.
Além da mudança na política de preços da Petrobras, a categoria também pede a volta da aposentadoria especial, concedida depois de 25 anos de contribuições previdenciárias, e o piso mínimo de frete, que tem sido alvo de ações na Justiça.
A Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) publicou uma nota nessa sexta-feira (29), dizendo que, após realizar uma consulta com os sindicatos, "não há adesão para qualquer movimento de paralisação ou greve e que uma paralisação neste momento impactaria negativamente ainda mais a vida do caminhoneiro autônomo, além de trazer reflexos nefastos para a sociedade e para a economia do País".
O presidente do Sindicato de Combustíveis em Pernambuco (Sindicombustíveis-PE), Alfredo Pinheiro Ramos, orienta a população a não procurar os postos de abastecimento por medo de ficar sem combustível na segunda-feira.
Para ele, a greve dos caminhoneiros não terá adesão o bastante para acontecer. Por isso, gerar demanda desnecessária por combustíveis pode atrapalhar e gerar um desabastecimento momentâneo.
Segundo o Sindicombustíveis-PE, os postos de abastecimento têm estoque suficiente para atender o consumo do Estado por três dias, sem falar na rapidez de reabastecimento, por causa da concentração das distribuidoras de combustíveis no Porto de Suape.
>> Greve de caminhoneiros: Veja o que se sabe sobre mobilização prevista para a segunda (1º)
A Justiça proibiu o bloqueio das estradas no país antes mesmo da paralisação acontecer. Essa iniciativa beneficia os acessos ao Porto de Santos (SP), ao Porto de Suape (PE), além de rodovias de São Paulo, Goiás, Paraná, Santa Catarina, Pernambuco e Rio Grande do Sul.
A decisão foi tomada pela juíza federal substituta, Marina Sabino Coutinho, da 1ª Vara de São Vicente, que determinou uma multa diária de R$ 10 mil para pessoas físicas e R$ 100 mil para pessoas jurídicas caso as estradas e rodovias que ligam o Porto de Santos a cidades de Santos e São Vicente sejam bloqueadas por caminhoneiros durante a paralisação do dia 1º e nos sete dias seguintes.
Atendendo à solicitação da Autoridade Portuária de Santos, Marina Coutinho determinou que os caminhoneiros já estão proibidos de "ocuparem, invadirem ou manterem-se" na região do Porto de Santos durante a greve.
Essa proibição é válida para instalações portuárias, acessos terrestres e marítimos do porto, canal de acesso, bacias de evolução e os berços de atracação, além dos trechos das principais vias de acesso, vias de circulação interna e avenidas a até 500 metros de distância dos limites da área do porto. A medida tem prazo máximo de sete dias.
A juíza disse que ficou demonstrado no autos "a posse dos bens públicos sujeitos à violação, bem como a titularidade ao exercício dos serviços públicos operacionais de caráter contínuo e a efetiva ameaça, conforme contexto fático, que provocam o temor de violação desses mesmos bens e serviços.
*Com informações do SBT
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