O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), órgão do Comando da Aeronáutica, foi acionado para investigar as causas da queda do avião que matou a cantora goiana Marília Mendonça, 26, na tarde desta sexta-feira (5).
Ela e outras quatro pessoas morreram após o avião de pequeno porte onde viajavam cair no distrito de Piedade de Caratinga, no município de Caratinga (MG).
A primeira providência dos investigadores será identificar indícios, fotografar cenas e ouvir relatos de testemunhas.
Eles também retiram partes da aeronave para análise e reúnem documentos. O objetivo da investigação do Cenipa é evitar que outros acidentes com características semelhantes ocorram.
“A conclusão das investigações terá o menor prazo possível, dependendo sempre da complexidade de cada ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os fatores contribuintes”, afirmou a FAB.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) divulgou nota de pesar, solidarizando-se com os familiares das vítimas do acidente.
Segundo a agência, a aeronave era propriedade da empresa Pec Taxi Aereo Ltda e estava com o Certificado de Verificação de Aeronavegabilidade (CVA) válido até 1º de julho de 2022.
O avião, modelo Beech Aircraft, caiu nas pedras de uma cachoeira. Os bombeiros foram acionados às 15h30 para atender a ocorrência.
Além da cantora, morreram o seu produtor Henrique Ribeiro, seu tio e assessor, Abicieli Silveira Dias Filho, além do piloto e do copiloto da aeronave.
Ainda nesta sexta-feira, a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) informou, por meio de nota, que o bimotor atingiu um cabo de uma torre de distribuição de energia antes de cair em uma cachoeira.
“A Cemig informa que o avião bimotor que transportava a cantora Marília Mendonça e outras quatro pessoas atingiu um cabo de uma torre de distribuição da companhia no município de Caratinga”, informou a empresa, em nota.
“A Cemig manifesta seu pesar pelas vítimas do acidente e presta solidariedade a familiares e amigos".
De acordo com o Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Minas Gerais, além de Marília Mendonça, também morreram no acidente o produtor Henrique Ribeiro, o tio e assessor da cantora, Abicieli Silveira Dias Filho, o piloto Geraldo Martins de Medeiros e o copiloto da aeronave Tarciso Pessoa Viana.
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