Thalya Viana, namorada do copiloto que estava no avião que caiu entre Paraty, no Rio de Janeiro e Ubatuba, em São Paulo, nessa quinta-feira (25), José Porfírio de Brito Júnior, reclama do trabalho de resgate e buscas.
"A gente só quer achar ele. Não importa se é de manhã, de tarde, de noite, a gente só precisa achar", pediu Thalya em vídeo publicado nas redes sociais.
Ela pede para que o Corpo de Bombeiros acelere os trabalhos.
A família do copiloto alugou três barcos e tentam achar um helicóptero para ajudar na procura.
De acordo com o Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, a operação de resgate segue em mar aberto e também há buscas na região costeira. "As operações foram reiniciadas na manhã desta sexta-feira (26), às 5h", informou em nota.
O SBT News espera por um posicionamento dos Bombeiros de São Paulo sobre as reclamações feitas pela namorada do copiloto.
A mãe do copiloto José Porfírio, Ana Regina Porfírio, falou com o Programa Vem Pra Cá, do SBT, ao vivo, e disse que a atuação da Marinha é "absurda".
Em Paraty, desde às 5h da manhã dessa quinta-feira (25), ela, o pai do copiloto e um piloto amigo do casal, alugaram um barco e passaram a realizar uma busca paralela pelos destroços do aeronave.
Segundo ela, a Marinha só iniciou as buscas pelas vítimas e destroços às 9h da manhã da quinta, após 12 horas do acidente.
O voo estava destinado ao Rio de Janeiro, no Aeroporto de Jacarepaguá.
Viajavam naquele momento o dono da aeronave e copiloto, José Porfirio Jr., o piloto Gustavo Carneiro e um passageiro, identificado apenas como Sérgio.
A Força Aérea Brasileira (FAB) localizou um dos corpos ontem, mas ainda não revelou a identidade do tripulante.
A Força Aérea Brasileira (FAB) informou que um helicóptero foi enviado ao local às 4h15 da manhã e a localização dos destroços só foi possível por meio de óculos de visão noturna.
As coordenadas foram encaminhadas para equipes que estavam no mar para dar prosseguimento as buscas.
A mãe de José Jr. refuta a informação de que as buscas estavam sendo realizadas desde a madrugada. Poltronas da aeronave que estavam no mar foram encontradas por ela.
Segundo a nota oficial do Corpo de Bombeiros fluminense, o acidente aconteceu "em área de mar aberto, na região de Ubatuba, São Paulo. O Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro já disponibilizou uma equipe para dar apoio à Aeronáutica".
No entanto, apesar da nota dos Bombeiros, as informações da família apontam que a aeronave caiu no mar no Rio de Janeiro.
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