Com informações do SBT News
Uma vítima de estupro denunciou o atendimento prestado pela polícia, no Rio de Janeiro. Levada nua na viatura, ela contou ainda que os policiais militares debocharam da situação. Na investigação da ocorrência, mais descaso: a busca por imagens de câmeras de segurança no local do ataque foi feita pelo noivo da vítima.
Imagens das câmeras de segurança mostram uma mulher de blusa branca caminhando até o ponto de ônibus. Depois ela aparece com um homem de preto. Ele está armado e leva a vítima até um terreno, onde ela é estuprada. O vídeo também mostra quando o suspeito deixa o local.
Minutos depois de sofrer a violência sexual, a mulher correu procurando ajuda. Alguns metros do local do crime, ela encontrou quatro policiais militares. E, passou por mais uma humilhação.
Segundo a vítima, ela saiu nua do terreno e procurou ajuda dos policiais militares, que negaram, por conta de uma ocorrência de um carro roubado. Um dos policiais voltou atrás e levou a vítima, que se encontrava desesperada. Ainda de acordo com a vítima, um dos policiais debochou do fato de a vítima se encontrar nua, e disse que não tiraria a farda.
Câmeras de segurança captaram a vítima saindo nua da viatura da Polícia Militar. Os policiais a conduziram até sua casa e não para uma delegacia. "Um deles ligou para minha mãe, que abriu o portão da rua e eu desci nua da viatura", conta a vítima.
A família relata que, quando procurou a Polícia Civil, por conta própria, teria sido orientada a procurar câmeras de segurança que pudessem ajudar na investigação. Quem conseguiu as gravações foi o noivo da vítima.
O crime ocorreu no dia 20 de novembro. Poucos dias depois, um suspeito foi detido. A vítima o reconheceu na delegacia. No entanto, segundo ela, o laudo do exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal não ficou pronto até hoje. Por causa disso, o suspeito foi liberado.
A Polícia Militar informou que os PMs foram identificados e que a corregedoria apura o caso. A Polícia Civil disse que, após a denúncia, "identificou oportunidades de melhoria no atendimento às mulheres", mas não falou sobre a demora no laudo do IML.
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