O ano de 2022 começou com uma chuva de meteoros, com pico nesta segunda-feira (3). E não é só isso, tem programação o ano inteiro para os amantes do céu e das estrelas.
Confira os principais fenômenos astronômicos que acontecem em 2022:
Os meteoros quadrantídeos são originários dos restos deixados pelo cometa 96P/Machholz e pelo asteroide 2003 EH1.
São melhor observados do hemisfério Norte, mas também dá para ver alguma atividade das latitudes brasileiras. Olhe para o Norte, na direção da estrela Arcturus, no final da madrugada.
O Sol está a uma distância média de 150 milhões de quilômetros da Terra, mas como nossa órbita é elíptica, essa distância varia um pouco ao longo do ano.
Às 3h52 atingiremos o periélio, o ponto mais próximo dessa trajetória. Mas não pense que o calorão é por causa disso: no hemisfério Norte, é o auge do inverno.
Observar o planeta Mercúrio é desafiador, pois o planeta está sempre próximo ao Sol. As melhores oportunidades são nas elongações máximas, ocasiões em que ele se distancia mais da nossa estrela.
Olhe para o Oeste até as 20h, abaixo de Saturno.
Durante a primeira metade de 2022, Marte só poderá ser observado na alta madrugada. Nas primeiras horas do sábado (29), a Lua minguante aparece próxima ao planeta.
Olhe para o Leste a partir das 4h.
As superluas de 2022 acontecem nos dias 14 de junho, 13 de julho e 11 de agosto.
Um eclipse solar parcial ocorre quando a Lua cobre somente uma parte do disco solar no céu. Em 2022, haverá dois eclipses solares parciais.
O primeiro acontecerá no dia 30 de abril e será visível em todo o sul da América do Sul. Lembre-se de que você nunca deve olhar diretamente para o Sol sem filtros solares especiais.
Um eclipse lunar total ocorre quando a Lua passa para a parte central da sombra da Terra, chamada umbra. Esse tipo de eclipse lunar é o mais espetacular, porque deixa a Lua vermelha.
Em 2022, haverá dois eclipses lunares totais. O primeiro dos dois ocorrerá em 16 de maio e será visível em toda a América do Norte, Groenlândia e partes da Europa Ocidental e África Ocidental.
As Perseidas são, provavelmente, a chuva de meteoros mais popular — pelo menos no Hemisfério Norte, onde atingem seu auge durante as noites quentes de verão.
Essa chuva é capaz de produzir até 100 meteoros por hora. Infelizmente, em 2022, as condições de observação estarão longe das ideais devido ao brilho da Lua Cheia no céu.
No entanto, alguns dos meteoros das Perseidas são tão brilhantes que seria possível vê-los de qualquer maneira.
Para avistar o máximo de meteoros, tente olhar a alguma distância do radiante da chuva, que está localizado na constelação de Perseu.
A oposição ocorre quando um planeta está posicionado exatamente oposto ao Sol, conforme observado da Terra. Esse é o melhor momento para observar um planeta no céu.
Em 2022, o gigante gasoso Júpiter alcançará a oposição em 26 de setembro. Você poderá ver o planeta brilhante a olho nu; com um par de binóculos, conseguirá avistar as luas galileanas de Júpiter.
Em 25 de outubro, vai ocorrer o segundo eclipse solar parcial de 2022. Ele será visível na maior parte da Europa, norte da África, Oriente Médio e parte ocidental da Ásia.
Será melhor visto a partir da Rússia central, com cerca de 75% de cobertura do disco solar.
Em 8 de outubro, vai ocorrer o segundo eclipse lunar total de 2022. Dessa vez, o eclipse será visível em todo o leste da Rússia, Japão, Austrália e partes do oeste e centro da América do Norte.
Para saber se um eclipse será visível a partir da sua localização, utilize o nosso aplicativo Eclipse Guide.
As Geminídeas são um grande fluxo de meteoros que pode produzir até 150 meteoros por hora. Os meteoros das Geminídeas são muito brilhantes e têm uma grande variedade de cores: brancos, amarelos, vermelhos, azuis e verdes.
O radiante desse fluxo está localizado na constelação de Gêmeos. Se você mora no Hemisfério Norte, pode começar a procurar os meteoros antes da meia-noite, pois o radiante estará posicionado no alto do céu a partir das 22h00, horário local.
Os observadores do Hemisfério Sul terão que esperar até o meio da noite para ver os meteoros.
Com informações da Revista Galileu e portal Star Walk
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