CASO BEATRIZ: veja qual foi a motivação do crime ocorrido há 6 anos, no Sertão de Pernambuco

Motivação foi revelada em coletiva de imprensa na sede da Secretaria de Defesa Social (SDS-PE), no Recife
Marcelo Aprígio
Publicado em 12/01/2022 às 11:05
Beatriz Mota: "Ao ceifarem a sua vida de forma tão cruel e prematura, achei que havia perdido meu mundo". Foto: ARQUIVO PESSOAL


Polícia Civil de Pernambuco identificou o suspeito de assassinar a menina Beatriz Angélica Mota, de 7 anos, há seis anos. O homem de 40 anos já estava detido em uma unidade prisional de Pernambuco quando os policiais chegaram até ele. O suspeito confessou o crime, segundo a a Secretaria de Defesa Social (SDS-PE).

Nesta quarta-feira (12), em coletiva de imprensa, na sede da SDS-PE, na área central do Recife, a Polícia Civil revelou os detalhes da investigação que possibilitaram a identificação do homem, por meio de uma análise do material genético encontrado na arma do crime.

Além disso, as autoridades revelaram as motivações do suspeito. Segundo o secretário de Defesa Social, Humberto Freire, o homem desferiu as facadas na menina Beatriz após ela ter se desesperado ao se deparar com o assassino.

"Temos a motivação alegada, se coadunando com a dinâmica dos fatos. Quando teve contato, a vítima se desesperou e foi silenciada pelo criminoso, com golpes de faca", contou Freire, contudo, sem explicar o contexto que teria feito a criança se desesperar.

O secretário disse ainda que o suspeito tem histórico de violência sexual contra crianças. Apesar disso, o gestor ressaltou que as investigações não apontaram indícios de violência sexual contra Beatriz.

Relembre o caso Beatriz

Beatriz Angélica Mota foi morta no dia 10 de dezembro de 2015, aos 7 anos, durante uma festa de formatura da escola em que estudava na cidade de Petrolina, no Sertão Pernambuco. O pai da menina era professor da escola.

A criança desapareceu quando avisou à mãe que iria beber água. Após estranhar a demora da filha, as pessoas começaram a procurar pela menina, que foi encontrar morta com 42 facadas, dentro de uma sala desativada.

O caso se arrastava há mais de 6 anos. A mãe de Beatriz, Lucinha Mota, nunca desistiu de lutar por justiça pelo assassinato da filha e realizou diversas manifestações ao longo dos últimos anos.

No final de 2021, ela fez uma romaria, saindo de Petrolina até a capital pernambucana para cobrar pessoalmente ao governador de Pernambuco, Paulo Câmara, pelo desfecho do caso.

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