Julgamento

Caso Tamarineira: júri é suspenso; depoimento do réu deve ser ouvido nesta quinta-feira (17)

Julgamento deve ser retomado amanhã (17) com o depoimento do réu João Victor Ribeiro de Oliveira, acusado de triplo homicídio doloso qualificado e dupla tentativa de homicídio

Humberto Cassimiro
Humberto Cassimiro
Publicado em 16/03/2022 às 20:00
Notícia
Guga Matos/JC Imagem
O motorista João Victor Ribeiro estava bêbado quando colidiu contra o veículo da família de Miguel da Motta - FOTO: Guga Matos/JC Imagem

A audiência do júri popular no caso do acidente de trânsito que matou três pessoas no bairro da Tamarineira, Zona Norte do Recife, em 2017, foi suspenso novamente. Nesta quarta-feira (17) aconteceu o segundo dia de julgamento.

O depoimento do acusado João Victor Ribeiro de Oliveira, que provocou a colisão no cruzamento entre a Estrada do Arraial e a Rua Cônego Barata, era esperado para esta quarta-feira (16). Com a sessão suspensa, o réu deve ser ouvido amanhã (17).

A sessão foi suspensa por volta das 18h15 pela juíza de direito Fernanda Moura de Carvalho, que escutou os depoimentos dos médicos psiquiatras, que duraram horas.

O médico Antônio José Eça depôs por aproximadamente três horas, pela manhã desta quarta. Já Hewdy Lobo Ribeiro prestou depoimento pelo horário da tarde, por cerca de quatro horas.

Confira o segundo dia de julgamento:

Os debates dos advogados de defesa e acusação só devem começar após o depoimento de João Victor, que é acusado de triplo homicídio doloso qualificado e dupla tentativa de homicídio. Em seguida, deve iniciar a votação e o veredicto do júri popular.

Tragédia da Tamarineira aconteceu em novembro de 2017

O acidente que vitimou três pessoas aconteceu no dia 26 de novembro de 2017, no cruzamento entre a Estrada do Arraial e a Rua Cônego Barata, na Tamarineira, Zona Norte do Recife.

Maria Emília Guimarães da Mota Silveira, seu filho Miguel Arruda da Mota Silveira Neto, e a babá da família, Roseane Maria de Brito Souza, que estava grávida, morreram.

O advogado Miguel da Motta Silveira e a filha Marcela Arruda da Mota Silveira sobreviveram ao acidente. Marcelinha, como ficou conhecida, teve sequelas da tragédia.

O momento da colisão foi capturado por um circuito de câmeras.

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