Violência

ANESTESISTA PRESO EM FLAGRANTE por estuprar uma grávida pode ser expulso do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro

Veja quais as consequências do crime cometido pelo médico anestesista

Maria Clara Batista
Maria Clara Batista
Publicado em 11/07/2022 às 12:55 | Atualizado em 11/07/2022 às 12:59
Notícia
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Giovanni Quintella Bezerra foi preso em flagrante após estuprar paciente em hospital - FOTO: Reprodução

O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) exige a expulsão do médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra, preso em flagrante por estuprar uma grávida durante operação de parto cesáreo, na Baixada Fluminense, no Estado do Rio de Janeiro.

Na manhã desta segunda-feira (11), o Cremerj abriu um processo para expulsar o anestesista autuado em flagrante. 

>> MÉDICO ACUSADO DE ESTUPRO pode ter cometido outros crimes antes de ser descoberto por enfermeiras; clique aqui e saiba mais

Veja o que pode acontecer com o médico anestesista

ANESTESISTA PRESO EM FLAGRANTE

O comportamento do médico anestesista levantou suspeitas entre a equipe de enfermagem, que participava das operações junto a ele.

A desconfiança do grupo começou pela quantidade de sedativos aplicada em demasia nas grávidas pelo anestesista.

De acordo com as funcionárias, no dia do crime, Giovanni já teria participado de outras duas cirurgias. Na terceira operação do dia, as funcionárias conseguiram, de última hora, trocar a sala em que a operação seria realizada, esconder o telefone e registrar o flagrante.

No vídeo do médico anestesista, é flagrado o momento em que ele, ao lado da paciente inconsciente, abre o zíper da calça, coloca o pênis para fora e o introduz na boca da grávida durante a cesariana. 

QUANTOS ANOS DE PRISÃO PARA O MÉDICO ANESTESISTA; ESTUPRO DE VULNERÁVEL

Giovanni foi indiciado por estupro de vulnerável, e pode cumprir entre 8 a 15 anos de reclusão. O anestesista foi autuado e preso pela delegada Bárbara Lomba, da Delegacia de Atendimento à Mulher de São João de Meriti.

Outra consequência que o médico pode sofrer é a expulsão do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj), por meio de processo aberto pela união nesta segunda (11).

Ademais, em nota, a Fundação Saúde do Estado do Rio de Janeiro e a Secretaria de Estado de Saúde afirma "que será aberta uma sindicância interna para tomar as medidas administrativas."

Ainda segundo a nota, além de merecer repúdio, a ação do médico anestesista constitui-se em crime, que deve ser punido de acordo com a legislação em vigor.

A polícia investiga a existência de outras vítimas do anestesista.

 

 

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