Mais um caso de violência chocou todo o país. No Paraná, um policia militar matou um total de oito pessoas, sendo seis da família dele e mais duas pessoas desconhecida, na noite da última quinta-feira (14). Os crimes foram cometidos nas cidades de Toledo e Céu Azul.
Após cometer os assassinatos, o homem se matou. As informações foram confirmadas por força de segurança locais.
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SAÚDE MENTAL DO ASSASSINO
Por meio de nota, a Polícia Militar do Paraná lamentou o ocorrido. Segundo a instituição, Fabiano Júnior Garcia, de 37 anos, 19º Batalhão em Toledo e não tinha registro de problemas mentais.
"O policial militar que prestava serviços no 19º Batalhão em Toledo não tinha histórico de problemas psicológicos e atuava como motorista do Coordenador do Policiamento da Unidade", diz a nota.
Foi informado que a PM conta com um programa de apoio psicológico aos agentes. "Desde dezembro de 2020 a região conta com o apoio do programa PRUMOS, que disponibiliza atendimento psicológico aos militares, com profissionais contratados para atuar nas Organizações Policiais Militares".
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VEJA QUEM SÃO AS VÍTIMAS
- Kassiele Moreira Mendes Garcia, esposa, de 28 anos
- Miguel Augusto da Silva Garcia, filho, de 4 anos
- Kamili Rafaela da Silva Garcia, filha, de 9 anos
- Amanda Mendes Garcia, enteada, de 12 anos
- Irene Garcia, mãe, de 78 anos
- Claudiomiro Garcia, irmão, de 50 anos
- Kaio Felipe Siqueira da Silva, desconhecido do PM, 17 anos
- Luiz Carlos Becker, desconhecido do PM, 19 anos
De acordo com informações da PM, em Toledo, o policial teria matado a esposa e a enteada de 12 anos. Depois, foi até a casa da mãe dele, onde matou a vítima a facadas.
O irmão dele também foi morto, mas com disparos de arma de fogo. Em seguida, a suspeita é que ele tenha se dirigido para Céu Azul, onde matou os dois filhos a tiros que moravam com a avó materna.
Depois, ele teria retornado para Toledo, onde matou dois jovens aleatórios que passavam pela rua, de idades de 17 e 19 anos, e se matou.
MOTIVAÇÃO DO CRIME
No intervalo entre os assassinatos, Fabiano enviou mensagem para familiares. O comandante-geral da Polícia Militar, Coronel Hudson Leôncio Teixeira, informou que ao ter conhecimento do crime, tentou dar voz de prisão ao assassinado.
"Os oficiais tentaram localizá-lo, foi mandado reforço para lá. Ele falou para um oficial que estava fugindo para Foz do Iguaçu, o que não era verdade. Foi tentado de todas as formas para dar voz de prisão a ele", informou ao G1.
O coronel disse ainda que o policial estava em processo de separação e tinha algumas dívidas, conforme relato de colegas.
A Polícia Civil investiga a motivação das mortes.
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