
Refluxo gastroesofágico é o nome dado a uma condição na qual ocorre um retorno involuntário e repetitivo do conteúdo presente no estômago de volta para o esôfago. A azia ou queimação causada pela suco gástrico do estômago pode chegar até a garganta.
Embora seja uma condição relativamente comum, muitas pessoas podem não entender como ocorre o refluxo, quais são as causas da condição, seus sintomas e como tratar.
O refluxo ocorre quando o suco gástrico, que é ácido, penetra o esôfago, canal que liga a boca ao estômago. A sensação de queimação acontece porque o revestimento do esôfago não está preparado para receber esse tipo de conteúdo da mesma forma que o estômago.
Como saber se tenho refluxo?
Os principais sintomas associados ao refluxo gastroesofágico são, além da azia, que é a sensação de queimação na região afetada:
- dor no peito, que pode ser confundida com a causada por doenças cardiovasculares;
- tosse seca; e
- rouquidão e pigarro.
Vale lembrar que, caso apresente algum dos sintomas de refluxo, busque atendimento médico para saber a causa e tratar.
O que provoca o refluxo?
Uma das causas prováveis do refluxo pode ser uma alteração no esfíncter que separa o estômago do esôfago. Esse esfíncter deveria agir como uma espécie de válvula e impedir o retorno dos alimentos consumidos.
No entanto, a hérnia de hiato e estruturas musculares frágeis na região do corpo também podem provocar o refluxo gastroesofágico.
Como aliviar o refluxo?
O refluxo pode ser tratado clinicamente e envolve a administração de medicamentos que reduzem a produção de ácido pelo estômago. Ao mesmo tempo, o paciente recebe algumas orientações que podem ajudar.
Além de evitar alimentos e bebidas que agravam a condição, algumas das dicas são manter o peso no considerado ideal, não se deitar logo após se alimentar e também praticar exercícios.
A reeducação alimentar com redução de gorduras e o acompanhamento médico são fundamentais.
O proctologista e cirurgião do aparelho digestivo Rodrigo Barbosa recomenda também mastigar bem os alimentos, não consumir líquidos durante as refeições, comer de maneira fracionada e evitar o tabagismo.
"No mais, a reeducação alimentar com redução de gorduras e o acompanhamento médico são fundamentais, já que, em casos mais graves, a cirurgia pode ser a única salvação", pontua.
A atividade física, como explicado acima, também é um fator importante para aliviar o refluxo, já que aumenta a contenção dos esfíncteres presentes no esôfago e impede o conteúdo do estômago de retornar.
"Além disso, tem efeito benéfico na flora intestinal, o que reduz a produção de gases, trazendo a sensação de bem estar", finaliza o médico.
* Com informações da Biblioteca Virtual em Saúde e do Sportlife.
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