O surto da Varíola dos Macacos, ou monkeypox, teve início em maio deste ano. Na última sexta-feira (29), o Ministério da Saúde confirmou a primeira morte pela doença no Brasil.
Muito se sabe sobre o vírus, contudo, segundo o comunicado emitido pelos CDC (Centros de Controle e Prevenção de Doenças) dos Estados Unidos nesta semana, ainda existem algumas dúvidas pontuais.
Veja aqui 5 pontos que os cientistas ainda não sabem sobre a Varíola dos Macacos.
Segundo os CDC, ainda não se sabe até que ponto crianças, grávidas e pessoas imunocomprometidas correm o risco de desenvolverem a forma mais grave da varíola, como foi observado em surtos anteriores registrados no continente africano.
Contudo, a líder técnica de monkeypox da OMS (Organização Mundial de Saúde), Rosamund Lewis, afirmou ser possível que esses grupos desenvolvam a versão grave da doença.
"Pessoas em uso de medicamentos imunossupressores, em tratamento quimioterápico, algumas que tenham HIV, mas não estejam completamente tratadas, então elas podem ter algumas questões imunológicas. E há pessoas que naturalmente têm uma imunidade mais baixa, por exemplo, crianças ou pessoas grávidas, que podem passar o vírus para o feto, e o bebê pode nascer com o vírus. Então, há algumas situações em que as pessoas podem ter risco de doença grave", afirmou Rosamund Lewis.
Pesquisadores também tem dúvidas sobre a frequência em que a Varíola dos Macacos pode ser transmitida por meio de secreções respiratórias.
Além disso, ainda não se sabe quando, durante a infecção, uma pessoa com sintomas pode ter mais probabilidade de transmitir o vírus por essas secreções.
Quanto aos fluidos corporais, os cientistas ainda não sabem ao certo se o vírus está contido em secreções orais e respiratórias, urina, fezes e sêmen.
Caso o vírus esteja nessas secreções, esse pode ser um dos motivos do surto.
Em pesquisas realizadas na Itália e em Barcelona, foram identificadas amostras do vírus no sêmen e na saliva.
A OMS alertou que a Varíola dos Macacos pode ser considerada sexualmente transmissível.
Contudo, segundo o conselheiro da OMS Andy Seale, especialista em HIV, hepatite e ISTs (infecções sexualmente transmissíveis), essa questão ainda está em análise.
"Em resumo, eles [especialistas] concluíram que essa é claramente uma doença transmitida durante o sexo e, portanto, é configurada como uma doença sexualmente transmissível, mas ainda não foi classificada como tal. Eles ainda estão comparando essa com outras doenças, avaliando dados laboratoriais", disse o conselheiro.
A quinta e última questão que está em análise é se pessoas com complicações no sistema imunológico, quando infectadas, possuem uma maior concentração do vírus monkeypox em seus fluidos corporais.
*Com informações do portal R7
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