Pertencente à classe das estatinas, a sinvastatina não é um medicamento conhecido pelo público geral, mas entre um público específico pode trazer uma melhora significativa à saúde.
Trata-se de um remédio bastante indicado para a redução do colesterol ruim (LDL), associado ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares.
Sinvastatina: para que serve?
As estatinas são responsáveis por inibir uma enzima do fígado chamada HMG-CoA redutase. Por conta disso, a sinvastatina atua reduzindo o colesterol LDL, também chamado de mau colesterol.
O remédio também possui um certo efeito redutor do triglicérides, além de também provocar o aumento do colesterol bom, ou HDL.
Como tomar a sinvastatina?
A sinvastatina é comercializada como comprimidos e a ingestão deve ser oral, com um copo de água, preferencialmente após a última refeição à noite.
Pode ser administrada até duas vezes ao dia, dependendo da prescrição do médico, mas é comum que o horário preferido seja a noite, já que a biossíntese do colesterol atinge um pico durante a madrugada.
Sinvastatina emagrece?
Apesar de existir uma crença de que a sinvastatina aja diretamente na redução do peso corporal pelo seu impacto no colesterol e triglicérides, isso não é verdade.
Normalmente a indicação da sinvastatina vem acompanhada de outras mudanças no estilo de vida, como na alimentação, o que pode provocar um emagrecimento.
Contraindicações da sinvastatina
Como diversos outros medicamentos, a sinvastatina não é indicada a gestante e lactantes (pessoas que estejam amamentando).
Já entre as crianças, apesar de o remédio ser considerado seguro por vários estudos, existem outros medicamentos que podem agir com maior segurança.
Pacientes com problemas de saúde envolvendo o fígado também devem evitar a sinvastatina, visto que esta é metabolizada no fígado e age diretamente no órgão.
Quem já apresentou dores musculares administrando a sinvastatina também deve suspender o medicamento.
Reações adversas
Os principais efeitos colaterais associados à sinvastatina envolvem o fígado, já que o medicamento pode alterar as enzimas produzidas no órgão em até 5% dos pacientes, apesar de ser algo raro.
Pacientes devem se atentar a dores no abdômen, amarelamento da pele e coloração escura na urina e avisar o médico que acompanha o tratamento.
Em casos raros, a sinvastatina pode provocar a rabdomiólise, condição na qual os músculos são destruídos por meio de uma inflamação.
Com informações do VivaBem.
Comentários