SAÚDE

SINTOMAS DE ANSIEDADE: Como reconhecer sintomas em crianças? Saiba como identificar SINTOMAS DE ANSIEDADE em crianças

Veja como saber os principais tipos de ansiedade que atingem as crianças e os adolescentes

Gabriella Zilma
Gabriella Zilma
Publicado em 21/12/2022 às 22:56
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Reprodução/ Pexels
Sintomas de ansiedade - FOTO: Reprodução/ Pexels

A ansiedade é algo natural do nosso cérebro que possui a função de nos alertar em cenários adversos e desconhecidos, em que precisamos nos proteger.

Portanto, ela pode acontecer por diversas situações. No caso das crianças, é mais tradicional antes de uma viagem, datas festivas ou no retorno às aulas, como exemplo.

No entanto, quando essa sensação é vivida diariamente, de forma mais intensa, a ansiedade pode ser classificada como uma doença e deve ser investigada por um especialista, como esclarece a psicóloga Cristiane Duez V. Santos.

"A medida para entender a ansiedade como patológica, é o quanto os sintomas prejudicam as atividades do dia a dia. Os sinais mais comuns em crianças são: dores de cabeça, dor de estômago e tensão muscular. Lembrando que, os sintomas físicos em crianças, são diferentes dos adultos", diz.

COMO IDENTIFICAR SINTOMAS DE ANSIEDADE EM CRIANÇAS?

FREEPIK/BANCO DE IMAGENS
Estima-se que, em cada sala de aula, deve existir pelo menos uma criança com TDAH - FREEPIK/BANCO DE IMAGENS

De acordo com a psicóloga, a puberdade precoce é um dos principais vilões da ansiedade e estresse na infância e adolescência, além do estilo de vida.

Portanto, propagar hábitos saudáveis e diminuir o tempo que a criança passa frente à tela do celular, tablet ou computador, podem ajudar no seu desenvolvimento.

"O diagnóstico e tratamento precoce também podem evitar consequências negativas na vida da criança. Muitas vezes é necessário o uso de medicamentos, associados à psicoterapia, em especial a terapia cognitiva comportamental", complementa.

EXEMPLOS DE ANSIEDADE MAIS COMUNS EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES:

Ansiedade por separação dos pais

Apresenta-se com um medo sobrenatural de que algo muito ruim ocorra com eles ou com seus pais, quando se afastam de seus olhos.

Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG)

Caracteriza-se pela presença de preocupações excessivas e incontroláveis sobre diferentes aspectos da vida.

Mesmo com preocupações serem uma manifestação de ansiedade bastante comum e fazerem parte da experiência humana, crianças diagnosticadas com TAG revelam uma duração maior desse estado ansioso.

Transtorno de Ansiedade Social ou Fobia Social (TAS)

É mais tradicional em crianças com até 2,5 anos que tendem a não se sentir confortáveis perto de pessoas que não fazem parte de sua família.

Depois deste período, se o estranhamento prosseguir e interferir na construção da socialização, é possível que este desconforto tenha se tornado patológico.

Como identificar a ansiedade nas crianças?

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Reprodução/TV Jornal
Criança - Reprodução/TV Jornal

Os pais podem compreender os sintomas de ansiedade, observando seus filhos em algumas situações.

É essencial ficar atento se a criança apresenta dificuldade de concentração, irritabilidade, preocupação excessiva com situações rotineiras, pesadelos frequentes, dificuldade em aprender coisas novas e dificuldades em superar algumas fases, como, por exemplo, o desfralde ou mesmo deixar a chupeta e a mamadeira.

Quais sintomas devem ser observados nas crianças?

Os sintomas podem aparecer de formas diferentes, com períodos mais ou menos frequentes e de maior ou menor intensidade e duração.

O relevante é estar atento ao grau de desconforto e interferência que eles estejam causando na rotina da criança como alterações no apetite, dificuldades no sono, queda no rendimento escolar, desmotivação, medos e preocupações excessivas, dores de cabeça, tonturas, timidez ou retraimento social, oscilação de humor e irritabilidade ou apatia.

Como amenizar o problema?

O problema pode ser diminuído com a prática de atividades físicas e atividades prazerosas, ensinar a criança a esperar sua vez e a fazer suas escolhas de forma consciente e evitar recompensá-la, de forma excessiva, a cada atitude que tenha.

Fontes: Terra, Cristiane Duez V. Santos, psicóloga do NAPP (Núcleo de Apoio Psicológico e Psicopedagógico) da Faculdade Santa Marcelina.*

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