Na manhã do último domingo, dia 18, um grupo composto por cinco indivíduos embarcou em um submarino com a intenção de explorar os destroços do Titanic, o renomado navio que afundou em 15 de abril de 1912.
Infelizmente, após uma hora e 45 minutos de imersão nas profundezas do oceano, a comunicação com os viajantes foi perdida. Até o presente momento, eles permanecem desaparecidos no Oceano Atlântico.
Conforme informações fornecidas pela empresa OceanGate, no início da expedição turística, o submarino Titan, que está desaparecido, possuía oxigênio suficiente para que as cinco pessoas a bordo pudessem sobreviver por um período de apenas 96 horas.
No mês de maio deste ano, o Dr. Dale Molé, médico e consultor da Marinha dos Estados Unidos, divulgou um artigo na revista Ciottone's Disaster Medicine, no qual ele descreve minuciosamente os efeitos que o ambiente dentro de submarinos pode ter na saúde das pessoas após longos períodos de exposição. Confira abaixo:
1. HIPOTERMIA
Nas profundezas do oceano, a temperatura pode atingir 5°C. A exposição ao frio extremo pode desencadear tremores, uma resposta do corpo para gerar calor, o que por sua vez acelera a frequência respiratória e consome mais oxigênio. Além disso, a hipotermia pode afetar a capacidade de julgamento das pessoas envolvidas.
2. FORTES DORES DE CABEÇA
Devido à redução do nível de oxigênio e ao aumento de gás carbônico, a respiração torna-se mais profunda, o que pode resultar em intensas dores de cabeça.
3. PERDA DE CONSCIÊNCIA
A acumulação dos subprodutos da respiração humana tem um efeito tóxico, levando gradualmente à perda de consciência.
4. PÂNICO
A sensação de claustrofobia e o medo podem desencadear ataques de pânico na tripulação. Nessas situações, os tripulantes podem experimentar aceleração dos batimentos cardíacos, falta de ar, tremores e tensão muscular.
5. SONOLÊNCIA
Em uma entrevista ao DailyMail.com, o Dr. Molé descreveu em detalhes como a falta de oxigênio e o acúmulo excessivo de dióxido de carbono resultante da respiração afetam o organismo, inclusive provocando sonolência.
6. VERTIGEM
É comum que veículos submarinos estejam equipados com um sistema para remover o dióxido de carbono do ambiente, uma vez que esse gás é tóxico. No entanto, a capacidade desse sistema é limitada e depende do fornecimento de energia. Nesse caso específico do submarino, os tripulantes podem estar experimentando vertigem.
7. ASFIXIA
Conforme apontado pelo especialista, o acúmulo excessivo de dióxido de carbono pode ser ainda mais prejudicial do que a falta de oxigênio, podendo levar à asfixia.
*Com informações do JC
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