Saúde

Comer muito fast food aumenta risco de crise de saúde mental, aponta estudo

Pesquisadores perceberam ligação entre consumo de alimentos processados e "angústia mental"

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Cadastrado por

Marilia Pessoa

Publicado em 24/08/2023 às 17:07 | Atualizado em 24/08/2023 às 17:09
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Comer em excesso "fast food" pode colocar em risco a sua saúde mental.

É o que aponta uma nova pesquisa que demonstra a ligação entre o consumo de alimentos altamente processados na adolescência e um "aumento" de angústia mental mais tarde na vida, segundo um artigo publicado no Journal of Affective Disorders.

Os autores do estudo relataram que os "participantes com maior consumo de alimentos ultra processados apresentaram maior probabilidade de sofrer angústia psicológica elevada".

Esse estudo se baseou em dados do Melbourne Collaborative Cohort Study. Os autores examinaram as consequências para a saúde mental de pessoas que consumiram grandes quantidades de alimentos processados entre os 13 e 17 anos de idade.

Eles descobriram que "um maior consumo de alimentos ultra processados no início do estudo estava associado a uma subsequente angústia psicológica elevada, indicativa de depressão no acompanhamento."

Aqueles que estavam no quarto de maior consumo de alimentos processados tinham 14% mais chances de experimentar uma crise de saúde mental em comparação com os 25% inferiores.

Essa população mais afetada, proveniente de um tamanho inicial de amostra de 23.299 participantes, demonstrou ser mais vulnerável a experimentar angústia psicológica no acompanhamento de 15 anos. As dificuldades foram classificadas pelos autores como um "indicador de depressão."

Em estudos anteriores, alimentos ultra processados já haviam sido associados ao aumento do risco de câncer e demência.

Pesquisadores observaram um aumento de 25% na probabilidade de ser diagnosticado com demência entre aqueles que consumiam fast food em excesso.

Outro estudo apontou um aumento de 2% no risco de câncer para cada aumento de 10% no consumo de alimentos não saudáveis.

*Com informações do portal NEW YORK POST

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