Infarto

É mito que idosos são mais resistentes a infartos do que os jovens; médico explica por que ataque cardíaco é tão preocupante na terceira idade

Em caso de sintomas de infarto, busca por atendimento médico deve ser urgente

Cadastrado por

Gabriel dos Santos

Publicado em 07/12/2023 às 12:00 | Atualizado em 07/12/2023 às 12:06
Infarto em mulheres - Reprodução

Muitas pessoas acreditam que jovens são menos resistentes a ataques cardíacos do que idosos. Mas isso não faz sentido. Na verdade, pelo contrário, idosos são mais suscetíveis a sofrerem infarto e a terem complicações decorrentes desse problema.

“Não é correto dizer que os idosos são mais resistentes a infartos do que pessoas mais jovens. Na verdade, o risco de infarto do miocárdio geralmente aumenta com a idade”, diz o médico Carlos Japhet, chefe do setor de Cardiologia do Hospital Santa Joana, no Recife. O especialista elenca algumas causas:

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“Em contraste, infartos em pessoas jovens geralmente estão associados a causas diferentes, como defeitos cardíacos congênitos, uso de drogas recreativas, condições inflamatórias ou genéticas. É importante notar que, embora o risco aumente com a idade, a doença cardíaca pode afetar pessoas de todas as idades, e os fatores de risco modificáveis, como dieta saudável, exercício regular e abstenção de tabagismo, são fundamentais para reduzir o risco em qualquer faixa etária”, comenta o médico.

Importância da procura rápida por atendimento

Segundo o cardiologista, em caso de sintomas de infarto, um pronto socorro deve ser procurado o mais rápido possível.

“É fundamental procurar ajuda médica imediatamente se você ou alguém ao seu redor apresentar sintomas sugestivos de infarto. O pronto atendimento é crucial para limitar os danos ao coração. Não ignore ou subestime os sinais, mesmo que você não tenha certeza se são causados por um infarto. Se você suspeitar de um infarto, ligue para os serviços de emergência (como o número de emergência 192 no Brasil) ou vá imediatamente ao pronto-socorro. O tempo é um fator crítico na sobrevivência e recuperação após um infarto, e o atendimento médico rápido pode salvar vidas e reduzir complicações”, alerta o médico.

A reportagem foi feita após consulta ao médico Carlos Japhet da Matta Albuquerque (CRM-PE: 8945 / RQE 6125). Ele é Cardiologista e Gestor da Cardiologia do Hospital Santa Joana Recife – Americas – UHG.

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