Uma descoberta incrível pode evidenciar buracos negros gigantes se distorcendo no espaço e tempo! Divulgada nesta quinta-feira (29), os cientistas conseguiram captar ondas gravitacionais geradas a partir do encontro de buracos negros supermassivos no coração de galáxias.
Ondas gravitacionais são resultados de qualquer episódio cataclísmico, como explosões ou fusões entre buracos negros, que causam ondulações no espaço-tempo. Essas ondas atingem a Terra o tempo todo, mas nem sempre foi possível captá-las.
Agora, com os achados recentes de um radiotelescópio, os astrônomos poderão conferir a teoria de que o processo de distorção entre os buracos negros gigantes permite o crescimento das galáxias.
Segundo a BBC, o professor Michael Kramer, que lidera um dos grupos da recente descoberta, afirma que a captação dessas ondas pode mudar as ideias que os cientistas têm sobre os cosmos.
Os achados recentes foram captados através de um radiotelescópio que estava rastreando estrelas mortas (pulsares).Os pesquisadores descobriram que os sinais enviados à Terra chegaram um pouco mais rápido ou mais devagar do que o esperado.
Essa distorção captada é consistente com o esperado de ondas gravitacionais, que são criadas pela fusão de buracos negros supermassivos em todo o Universo, de acordo com os especialistas.
As ondas gravitacionais recém-descobertas são diferentes das detectadas, pois as já identificadas são causadas por buracos negros menores, do tamanho de estrelas, que colidem uns com os outros. As mais recentes parecem envolver buracos negros milhões de vezes maiores, que criam espirais uns sobre os outros.
Em comparação com a captação de diferentes ondas, as atuais se assemelham a um zumbido constante, que está ao nosso redor o tempo todo.
Com apenas conceitos, a captação de ondas gravitacionais a partir do choque entre os buracos negros supermassivos podem comprovar teorias que ainda permeiam na existência das galáxias.
"Sabemos que buracos negros supermassivos existem, mas não entendemos como eles chegaram lá. Uma possibilidade é que buracos negros menores se fundem, mas há poucas evidências observacionais sobre isso", contextualizou a astrônoma Rebecca Bowler, da Universidade de Machester, Reino Unido, à BBC News.
"Mas, com essas novas descobertas, pudemos observar essa fusão pela primeira vez. E isso nos mostrará diretamente como os buracos negros massivos se formam".
O avanço com as pesquisas divulgadas se basearão em leituras e combinação de observações. Além disso, descobrir os pares de buracos negros supermassivos também é um dos objetivos dos especialistas.
* Com informações do BBC e CNN Brasil.
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