A Justiça mandou soltar, nesta quarta-feira (17) o cabo da Polícia Militar e a mulher responsáveis pelo atropelamento que matou um sargento e atingiu e outras quatro pessoas, no bairro da Iputinga, na Zona Oeste do Recife.
De acordo com o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), o casal terá que cumprir apenas medidas cautelares. Os dois haviam sido autuados pela Polícia Civil.
Algumas testemunhas contaram que o policial militar tinha sintomas de embriaguez.
Segundo a polícia civil, tanto o motorista quanto a passageira foram autuados por lesão corporal e homicídio culposo, quando não há intenção de matar.
Em relação à denúncia de sinais de embriaguez, a polícia não respondeu se o motorista foi submetido ao teste do bafômetro. Veja o que disse a Polícia Militar sobre o acidente.
Através de nota, a Polícia Militar de Pernambuco confirmou que o motorista fazia parte da corporação, e que "vai instaurar procedimento interno para apurar as circunstâncias em que se deu o fato".
Em entrevista ao Por Aqui, o filho do sargento morto contou que toda a família ficou revolta com a decisão.
''A gente quer que eles paguem (pelo o que fez) e fiquem presos. Se isso não acontecer, vamos fazer protestos. O que ele fez com meu pai é um crime. Ele é um risco para a população'', afirmou.
De acordo com o Por Aqui, antes de ganhar a soltura, o cabo da Polícia Militar estava preso no Centro de Reeducação da Polícia Militar.
''Isso confortou um pouco nosso coração (a prisão), em um sentimento de revolta e tristeza. Agora, ficamos sabendo que ele pagou fiança e foi liberado. Esse é o motivo da nossa revolta'', completou o filho da vítima.
O atropelamento aconteceu por volta das 22h30, na Rua Bom Pastor.
As vítimas disseram que estavam em frente a uma lanchonete quando foram surpreendidas pelo veículo, que subiu a calçada, imprensou duas pessoas contra a parede e bateu em outras três.
As testemunhas informaram que o motorista tentou fugir após o atropelamento.
"Ela voou sobre minha tia, que estava no batente, e o carro imprensou eu e meu tio contra a parede", disse uma vítima, que não quis se identificar.
"Eu consegui livrar maior parte do meu corpo, só ficaram uma perna e minha mão presas, mas meu tio ficou totalmente espremido, batendo no capô e pedindo para que ele se afastasse e desse ré”.
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