O Ministério da Saúde divulgou um documento ampliando a possibilidade de uso da cloroquina para pacientes com sintomas leves do novo coronavírus. Antes, o medicamento era indicado só para os casos graves da doença. Em entrevista ao Por Dentro com Cardinot, nesta quarta-feira (20), a médica imunologista Nise Yamaguchi falou que o protocolo com as orientações sobre o remédio pode ‘’salvar vidas’’.
''Com certeza (vai salvar vidas). Conseguiram diminuir a internação em mais de 85% da vezes, fazendo os tratamentos corretos. Se você ler a bula de qualquer uma remédio, tem que colocar tudo para uso por mais de um ano, dois anos. Esse remédio (cloroquina) vai ser usado por cinco dias e vai ser dado de graça pelo Ministério da Saúde e vai ser de acesso a todos os níveis da população. A ideia é que seja disponibilizado imediatamente e que se busque as maneira de produzir e entregar as medicações’’, afirmou Nise Yamaguchi.
A medida do Ministério da Saúde pode se aplicar à hidroxicloroquina, que é um derivado da cloroquina e tem as mesmas propriedades, mas com toxicidade atenuada. A médica imunologista também explicou como é feita a avaliação e diagnóstico dos casos leves da covid-19.
‘’Começa ter sinal de falta de sensibilidade nasal e também não sente o paladar doce e salgado, em ¼ do pacientes. Essas pessoas podem começar a tomar a medicação (cloroquina) por cinco dias e, quando começa a ter tosse, é importante fazer uma tomografia porque a tosse é um caso que pode ser mais grave. Além de tomar os cinco dias, siga com os médicos de alguma maneira’', completou.
Para evitar a compra do medicamento por pessoas que não precisam, a orientação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a partir de agora, é que a receita fique retida, em farmácias e drogarias.
Os farmacêuticos também estão obrigados a anotar todas as entradas e saídas do remédio do estoque, além de registrar os dados dos compradores.
Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na China. Os primeiros coronavírus humanos foram isolados pela primeira vez em 1937. No entanto, foi em 1965 que o vírus foi descrito como coronavírus, em decorrência do perfil na microscopia, parecendo uma coroa.
A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da vida, sendo as crianças pequenas mais propensas a se infectarem com o tipo mais comum do vírus. Os coronavírus mais comuns que infectam humanos são o alpha coronavírus 229E e NL63 e beta coronavírus OC43, HKU1.
Os sintomas da COVID-19 podem variar de um simples resfriado até uma pneumonia severa. Sendo os sintomas mais comuns:
A transmissão acontece de uma pessoa doente para outra ou por contato próximo por meio de:
O Ministério da Saúde orienta cuidados básicos para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, incluindo o coronavírus. Entre as medidas estão:
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