O caso do ex-cabo da Polícia Militar que supostamente dirigia alcoolizado e causou um acidente que terminou na morte de um jovem vai a júri nesta quinta-feira (17). Quem receberá o caso é a 4º vara do tribunal do Júri, no Fórum Tomaz de Aquino.
No julgamento, foram apresentadas as imagens captadas pelas câmeras da CTTU, que flagraram a colisão. A vítima foi Rafael Borborema, de 22 anos, e o acidente aconteceu na Avenida Recife, no cruzamento com a Rua Dom Hélder, no dia 15 de novembro de 2012.
Na colisão o jovem motociclista foi arremessado ao chão, devido à forte pancada, e morreu na hora. No carro estavam o cabo Walbert Antônio Matos de Oliveira, preso no dia do acidente, e seu amigo, o funcionário público Ednaldo Roberto de Melo Júnior, de 26 anos. Não se sabe exatamente quem dirigia o veículo no momento da colisão.
Ambos foram indiciados por homicídio doloso, situação de quem assume o risco de matar, mesmo que não haja o desejo. Isso porque ambos apresentavam sinais de embriaguez. Nenhum dos envolvidos no crime fez o teste do bafômetro. Os homens aguardaram o julgamento em liberdade.
A defesa dos réus diz que quem estava ao volante no momento da colisão era Ednaldo, que não tinha bebido no dia da batida. Já para o Ministério Publico, quem dirigia o veículo era ex-policial militar. Com dúvidas sobre quem dirigia o veículo que provocou o atropelamento, quem vai decidir o responsável pelo crime vai ser o júri.
De acordo com os amigos Felipe Castro e Rafael Castro, que acompanhavam os dois homens na volta para casa após um show no Cabanga Iate Clube, na Zona Sul do Recife, o policial pediu para trocar a direção com o colega Ednaldo. Os irmãos pediram para descer do carro por volta das 4h10 da madrugada, 40 minutos antes do acidente, pois o policial - que ainda estava dirigindo - havia cometido uma imprudência nas imediações do Largo da Paz, em Afogados.
Nesse local, Felipe e Rafael subiram em um ônibus e viram quando Walbert entregou as chaves do carro a Ednaldo. Os envolvidos admitiram ter ingerido, juntos, dois litros de whisky no show.
Após o acidente, o motorista fugiu do local subindo em um ônibus, coincidentemente o mesmo em que os amigos haviam entrado anteriormente. Vendo que o carro em que estavam tinha causado um acidente, Felipe e Rafael desceram do coletivo e ficaram no local. Testemunhas afirmaram que avisaram aos dois policiais militares que chegaram após o atropelamento que Ednaldo estava fugindo.
Um dia após o acidente, Ednaldo de Melo Júnior afirmou estar dirigindo o carro do PM, quando o acidente aconteceu. Ele afirmou que fugiu do local com medo de ser linchado pela população. A polícia não aceitou a versão de Ednaldo.
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