Além do aumento das passagens, a população também está sofrendo com a superlotação dos ônibus no Grande Recife. Na manhã desta segunda-feira (8), muitos coletivos estavam lotados.
O administrador Jacó Gomes, revoltado com o aumento e a precariedade do serviço mostrou-se indignado à equipe de reportagem da TV Jornal com o transporte público.
Com o reajuste, o Anel A de R$ 3,45 passa a ser R$ 3,75 e o Anel B de R$ 4,10 vai para R$ 5,10.
Nesse domingo (7), dia em que entrou em vigor o aumento das passagens, muitos passageiros reclamaram e fizeram queixas do serviço e do reajuste.
Já nesta segunda, também foi dia de vários ônibus lotados, reclamações e surpresas para a população. A maioria dos passageiros queriam que o reajuste fosse acompanhado, pelo menos, de uma melhoria no serviço.
Os ônibus que circulam pelo Terminal Integrado de Passageiros de Igarassu, na Região Metropolitana do Recife, foram impedidos de entrar e sair do local, na manhã desta segunda-feira (8), por conta de um protesto realizado no local.
A manifestação ocorre no primeiro dia útil após o aumento da passagem de ônibus.
Pneus, lixo e outros materiais estão sendo queimados na entrada do terminal, e, por conta do protesto, os coletivos não entram nem saem da Integração.
A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros tiveram que ser acionados. A interdição começou por volta das 5h.
Segundo os manifestantes, o protesto começou após um motorista não parar o ônibus para levar os passageiros sentido centro do Recife.
"Nós estamos tentando resolver desse jeito porque todos os dias nós sofremos [no Terminal]. Não é só hoje porque está assim. Mas hoje chegou no limite!", disse Flávio, que participa do protesto.
"A empresa Itamaracá, que é a que rege o transporte aqui, faz um serviço mal prestado. Os funcionários não dão informação. A gente precisa esperar 40 minutos por algumas linhas. Eles colocam ônibus grandes para trajetos curtos e ônibus pequenos para trajetos longos, é uma falta de organização", completou o passageiro.
A má qualidade do serviço também é alvo de críticas da passageira Claudênia.
"Os fiscais não colocam ônibus suficiente. Quando o pessoal vai reivindicar eles ficam rindo. A gente hoje está pagando uma passagem mais cara. Diminuíram a frota de ônibus, mulheres não embarcam porque os homens machucam”, reclamou.
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