Olinda foi a cidade on mais choveu, na Região Metropolitana do Recife. De acordo com a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), o município registrou 327 milímetros de chuva, nas últimas 72 horas. Ruas alagaram, em vários bairros, e moradores, até agora, não conseguem sair de suas residências.
Os bairros de Jardim Fragoso, Aguazinha e Tabajara foram os mais prejudicados. No bairro de Jardim Atlântico, na Rua Professor Olímpio Magalhães, teve gente usando botas para atravessar, por causa da água. Além disso, um homem também teve que enfrentar a água acumulada para passar com uma carroça.
No entorno do Canal do Fragoso, também houve acúmulo de água e muita lama.
Já No bairro de Casa Caiada, moradores ficaram ilhados. Na Rua Professora Marly Figueiredo, a água entrou nos edifícios e muita gente não conseguiu sair para trabalhar.
Além das ruas alagadas, houve também quatro deslizamentos de barreiras, em Olinda.
De acordo com a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), o sistema meteorológico que vem causando essa chuva é conhecido como Distúrbio Ondulatório de Leste (DOL). Os Distúrbios Ondulatórios de Leste (DOL), também chamados de Ondas de Leste, são perturbações no campo de vento e pressão que atuam na faixa tropical do globo terrestre, em área de influência dos ventos alísios, que se deslocam desde a costa da África até o litoral leste do Brasil.
O fenômeno é intensificado pela confluência dos ventos em baixos níveis. O cavado de médios níveis estava presente com intensidade considerável e não havia bloqueios atmosféricos. O fenômeno DOL é comum nesta época do ano, e costuma contribuir para chuvas nos estados do leste do Nordeste, como Pernambuco.
A previsão do tempo da Apac indica que ainda há condições para pancadas de chuvas de intensidade moderada a forte. Pode ocorrer redução gradual da intensidade das chuvas, no decorrer desta segunda-feira dia (12). A Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) prevê a precipitação durante a madrugada e primeiras horas da manhã com intensidade moderada a forte na Região Metropolitana do Recife, Mata Sul, Mata Norte, Agreste, Sertão do São Francisco e Sertão Pernambucano. Somente no arquipélago de Fernando de Noronha não há previsão de chuva.
A população deve seguir as orientações das Defesas Civis dos seus municípios, deixando áreas de risco e evitando entrar em rios, córregos ou em locais alagados. As equipes da Defesa Civil do Estado permanecem em alerta 24h, e podem ser acionadas, por meio da Central de Operações pelos telefones 199 e 3181-2490.
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